ORAÇÃO, MISSÃO, UNIÃO!

RESTAURANDO O ALTAR DA FAMÍLIA COM ORAÇÃO E UNIÃO!

sábado, 27 de junho de 2015

Atentando para a Grande Salvação - Como é Maravilhoso Lembrar!

ATENTANDO PARA A GRANDE SALVAÇÃO - COMO É MARAVILHOSO LEMBRAR! 
Amados Irmãos, Paz do Senhor!
Abaixo, pequeno relato de minha Trajetória Espiritual e Eclesiástica iniciada e vivida, principalmente em Recife/PE.
No dia 29 de Novembro de 1959, eu aceitei à Jesus Cristo como meu Salvador e Senhor. Foi o melhor e maior acontecimento de minha vida, nunca me arrependi. Isso aconteceu na Congregação da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco, Estrada de Águas Compridas, Olinda/PE, foto abaixo onde também recebi o Batismo com o Espírito Santo em 1966.

Em Águas Compridas conheci e convivi com meu primeiro Pastor da Congregação, LAMARTINE ALVES DA CUNHA, Ensinador, Exigente, Disciplinador, Amado e Amigo, acima de tudo um Pai. Muito Amigo de todos, principalmente de meus Pais JOSÉ ALVES DE ARAÚJO e NAIR BARBOSA DE ARAÚJO. Com muito alegria, voltei à Assembléia de Deus de Águas Compridas, já como Pastor para pregar no Aniversário do Conjunto Getsêmane.
  Meu primeiro Pastor, Presidente da IEADEPE foi o
 Saudoso Pastor, JOSÉ AMARO DA SILVA foto abaixo:
  

Depois, com a chamada do Pastor JOSÉ AMARO para estar com Jesus, foi eleito e empossado  meu segundo Presidente, Pastor JOSÉ LEÔNCIO (saudoso), foto ao lado.



Outro Pastor que marcou muito minha vida, foi o  Saudoso Pastor FRANKLIN LUIZ FURTADO, de Nilópolis/RJ. Foi quem batizou-me em águas. Naquela Igreja ficaram marcas indeléveis e exemplo de vida de um verdadeiro Pastor. Anjo da Igreja, tinha uma Família muito bonita com destaque para o Pastor IRIS LUIZ FURTADO, os Maestros SILAS FURTADO e ISAIAS FURTADO, seu Genro EDVALDO LIMA (saudoso) e sua Esposa LUIZA FURTADO.

Não poderia deixar de falar naquele que foi o maior Pastor da Minha vida, embora eclesiasticamente foisse apenas DIÁCONO. Trata-se de JOSÉ ALVES DE ARAÚJO, meu Pai. Homem humilde porém muito zeloso pelas coisas de Deus. Amável com crianças, jovens e demais integrantes da Igreja. Me ensinou o que é ser Crente Fiel, como ser Obreiro, o que é ser Fiel e Leal aos superiores. Mesmo de pouca formação cultural, era um entusiasta e estudante das Sagradas Letras. Com Ele aprendi a ser Dizimista e Voluntário para a Obra de Deus. Aprendi e muito com o Culto Doméstico (3 hinos da Harpa, Leitura da Lição Bíblica da EBD, Leitura e explanação de um Texto Bíblico, Oração).
No período das Escolas Bíblicas fazia parte da Equipe que arrecadava doações para as refeições (Inhame, Batata doce, Melancia, Banana, etc), transportados em uma carroça puxada por nós.
Diferentemente dos demais Pastores, o Diácono JOSÉ ALVES dirigiu a Congregação de sua Casa que era composta por Ele, pela minha Mãe, pelos membros: ISAIAS, IVAN, JOZENIL, IZADERCIA, IVALDO e IVANDERLI. Fez de tudo dentro do possível para não perder nenhum desses Membros.
Amados Irmãos, apresentei esse pequeno relato para homenagear (à minha maneira), a Igreja de minha infância (IEADEPE) no dia dia 24 de outubro completou mais um ano. Hoje está na Presidência dessa grande e próspera Igreja, o Pastor AILTON JOSÉ ALVES, foto abaixo:
 Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!


quarta-feira, 24 de junho de 2015

IMPORTÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL NA VIDA DO CRISTÃO



Amados Irmãos e Amigos Seguidores e/ou Visitantes deste BLOG, que a Paz de Deus inunde vossos corações!
A Escola Dominical oferece opções para todas as faixas etárias, algo que facilita o engajamento de toda Família no Estudo da Palavra de Deus. É importante participar dela, pois já se disse que Crente frequentador da Escola Dominical, é diferenciado, mais seguro na defesa da Fé e mais engajado com a Obra de Deus. 
A Matéria abaixo oferece um Histórico sintetizado da Escola Dominical, desde 1780 quando foi criada pelo Jornalista ROBERT RAIKES, fornecendo informações interessantes sobre essa que é a Maior e Mais Importante Escola de Ensino Teológico que existe.
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!

A MINÚSCULA SEMENTE DE MOSTRADA QUE SE TRANSFORMOU NUMA GRANDE ÁRVORE.

A história da Escola Dominical
Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em outubro de 1780 o dedicado jornalista Robert Raikes procurava concentrar-se sobre o editorial que escrevia para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que estava escrevendo pois os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos. Quando as brigas tornaram-se acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar do comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos.

Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente; enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma no sistema carcerário. Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de recuperar os encarcerados, reabilitando-os através de estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem achar empregos honestos e tornarem-se cidadãos de valor na comunidade. Levantando seus olhos por um momento, começou a pensar sobre o destino das crianças de rua; pequeninos sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente daquele dos seus pais. Se continuassem dessa maneira, muitos certamente entrariam no caminho do vício, da violência e do crime.

A cidade de Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, era um pólo industrial com grandes fábricas de têxteis. Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas ruas buscando seus próprios interesses. Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho. Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas que podiam pagar os custos altos. Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando todos os dias nas fábricas, menos aos domingos.

Raikes sentiu-se atribulado no seu espírito ao ver tantas crianças desafortunadas crescendo desta maneira; sem dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no mundo do crime. O que ele poderia fazer?

Por um futuro melhor
Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir-lhes um futuro melhor! Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais sentia-se empolgado com seu plano de ajudar as crianças. Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na sua mente.

Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram pena das crianças, outros que acharam que o jornal deveria se preocupar com assuntos mais importantes do que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! Mas Robert Raikes tinha um sonho e este estava enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez mais! No editorial seguinte, expôs seu plano de começar aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e religião para as crianças, durante algumas horas de domingo. Fez um apelo, através do jornal, para mulheres com preparo intelectual e dispostas a ajudar-lhes neste projeto, dando aulas nos seus lares. Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras da sua paróquia para o trabalho.

O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas eventualmente todos estavam aprendendo a ler, escrever e fazer as somas de aritmética. As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais esperados e gostosos de todo o currículo. Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação religiosa. Era uma verdadeira educação cristã.

Robert Raikes, este grande homem de visão humanitária, não somente fazia campanhas através de seu jornal para angariar doações de material escolar, mas também agasalhos, roupas, sapatos para as crianças pobres, bem como mantimentos para preparar-lhes um bom almoço aos domingos. Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de inverno. Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para levar agasalho e alimento para crianças de rua que morreriam de frio se ninguém cuidasse delas; conduzindo-as para sua casa, até encontrar um lar para elas.

As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas particulares. Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruistas da cidade, que contribuíam para este nobre esforço.

Movimento mundial
No começo Raikes encontrou resistência ao seu trabalho, entre aqueles que ele menos esperava - os líderes das igrejas. Achavam que ele estava profanando o domingo sagrado e profanando as suas igrejas com as crianças ainda não comportadas. Havia nestas alturas algumas igrejas que estavam abrindo as suas portas para classes bíblicas dominicais, vendo o efeito salutar que estas tinham sobre as crianças e jovens da cidade. Grandes homens da igreja, tais como João Wesley, o fundador do metodismo, logo ingressaram entusiasticamente na obra de Raikes, julgando-a ser um dos trabalhos mais eficientes para o ensino da Bíblia.

As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados.

A primeira Associação da Escola Dominical foi fundada na Inglaterra em 1785, e no mesmo ano, a União das Escolas Dominicais foi fundada nos Estados Unidos. Embora o trabalho tivesse começado em 1780, a organização da Escola Dominical em caráter permanente, data de 1782. No dia 3 de novembro de 1783 é celebrada a data de fundação da Escola Dominical. Entre as igrejas protestantes, a Metodista se destaca como a pioneira da obra de educação religiosa. Em grande parte, esta visão se deve ao seu dinâmico fundador João Wesley, que viu o potencial espiritual da Escola Dominical e logo a incorporou ao grande movimento sob sua liderança.

A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos”, contou a história de Jonas, mais com gestos,do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Ela viu tantas crianças pelas ruas que seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil.

Com o passar do tempo, aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o alcance do mesmo. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil.

No mundo há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres e analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial. Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo.
Ruth Dorris Lemos é missionária norte-americana em atividade no Brasil, jornalista, professora de Teologia e uma das fundadoras do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus (IBAD), em Pindamonhangaba (SP)

A CPAD e a Escola Dominical
A CPAD tem uma trajetória marcante na Escola Dominical das igrejas brasileiras. As primeiras revistas começaram a ser publicadas em forma de suplemento do primeiro periódico das Assembleias de Deus – jornal Boa Semente, que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20. O suplemento era denominado Estudos Dominicais, escritos pelo missionário Samuel Nystrom, pastor sueco de vasta cultura bíblica e secular, e com lições da Escola Dominical em forma de esboços, para três meses. Em 1930, na primeira convenção geral das Assembleias de Deus realizada em Natal (RN) deu-se a fusão do jornal Boa Semente com um outro similar que era publicado pela igreja do Rio de Janeiro, O Som Alegre, originando o MENSAGEIRO DA PAZ. Nessa ocasião (1930) foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais. Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nystrom e depois o missionário Nils Kastberg.

Nos seus primeiros tempos a revista Lições Bíblicas era trimestral e depois passou a ser semestral. As razões disso não eram apenas os parcos recursos financeiros, mas principalmente a morosidade e a escassez de transporte de cargas, que naquele tempo era todo marítimo e somente costeiro; ao longo do litoral. A revista levava muito tempo para alcançar os pontos distantes do país. Com a melhora dos transportes a revista passou a ser trimestral.

Na década de 50 o avanço da CPAD foi considerável. A revista Lições Bíblicas passou a ter como comentadores homens de Deus como Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e Orlando Boyer. Seus ensinos seguros e conservadores, extraídos da Bíblia, forjaram toda uma geração de novos crentes. Disso resultou também uma grande colheita de obreiros para a seara do Mestre.

As primeiras revistas para as crianças só vieram a surgir na década de 40, na gestão do jornalista e escritor Emílio Conde, como editor e redator da CPAD. A revista, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito, era o primeiro esforço da CPAD para melhor alcançar a população infantil das nossas igrejas. Tempos depois, o grande entusiasta e promotor da Escola Dominical entre nós, pastor José Pimentel de Carvalho, criou e lançou pela CPAD uma nova revista infantil, a Minha Revistinha , que por falta de apoio, de recursos, de pessoal, e de máquinas apropriadas, teve vida efêmera.

Usava-se o texto bíblico e o comentário das Lições Bíblicas (jovens e adultos) para todas as idades. Muitos pastores, professores e alunos da Escola Dominical reclamavam das dificuldades insuperáveis de ensinar assuntos sumamente difíceis, impróprios e até inconvenientes para os pequeninos.
(Fonte: Site da CGADB)