ORAÇÃO, MISSÃO, UNIÃO!

RESTAURANDO O ALTAR DA FAMÍLIA COM ORAÇÃO E UNIÃO!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Pregar, ou Cobrar Cachê?

Na atualidade, está se tornando comum a pergunta: “Qual é o seu cachê?”, quando se convida um mensageiro de Deus para pregar ou ensinar as Escrituras. Quando me fazem essa pergunta, respondo o seguinte: “Não cobro cachê para ministrar a Palavra, porém aceito uma ‘oferta’, a qual, evidentemente, como esse próprio termo sugere, fica a critério da igreja”. Apesar de alguns irmãos — acostumados a tratar com celebridades gospel — estranharem esse meu procedimento, me baseio na Bíblia, a começar pela conduta de Daniel diante do rei Belsazar, na Babilônia.
De acordo com Daniel 5.1-17, esse profeta recusou-se firmemente a aceitar os presentes de Belsazar, a priorio qual lhe pedira a interpretação da escritura que havia aparecido na parede do palácio real. Entretanto, depois que Daniel lhe disse o que significavam as duras palavras: “MeneMeneTequel e Parsim” (v. 25), o rei mandou que vestissem “Daniel de púrpura, e que lhe pusessem uma cadeia de ouro ao pescoço, e proclamassem a respeito dele que havia de ser o terceiro dominador do reino” (v. 29).
Alguém poderá pensar que estamos diante de uma contradição. Afinal, o mesmo Daniel, que antes dissera ao rei: “As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a outro” (Dn 5.17), os recebeu de Belsazar, depois de lhe entregar a mensagem de Deus! Não há contradição alguma nessa conduta, e sim o ensinamento, por meio de exemplo, de que não devemos exigir pagamento para transmitir a Palavra. Se Daniel tivesse aceitado as dádivas do rei antes de entregar-lhe a mensagem do Senhor, teria sido induzido a agradá-lo. Por outro lado, quando cumpriu sua missão de modo isento, teve seu trabalho reconhecido — mesmo depois de transmitir uma mensagem muito dura ao rei (cf. vv. 18-28) — e, por isso, aceitou, sem nenhum constrangimento, os presentes que lhe foram ofertados.
Em outras palavras, seguindo o exemplo de Daniel, não devemos estipular um cachê para entregar a mensagem de Deus, mas aceitar uma “oferta”, em reconhecimento de nosso trabalho em prol do Reino de Deus, o que é uma conduta lícita, à luz do Novo Testamento (cf. 1 Tm 5.17,18). Cobrar cachê e receber “oferta”, por conseguinte, não são nomes diferentes de uma mesma prática, pois a primeira é uma exigência, como se fosse uma condição para a transmissão da mensagem; e a outra, uma prática passiva, sem estabelecimento de valor.
O termo “cachê” provém do francês cachet e, desde o século XVII, tem sido usado para designar a retribuição dada a um artista por representação ou concerto. Segundo Houaiss, alude à “remuneração que ator, músico ou outro artista recebe por apresentação”. Trata-se de uma “quantia paga a quem se apresenta em público (p.ex. conferencista, animador etc.), especialmente a artista que se apresenta num espetáculo (de teatro, música, dança, variedades etc.) ou que participa de uma produção cultural ou publicitária (p.ex. de cinema, televisão, disco etc.)”.
Deve-se exigir dinheiro para ministrar a Palavra de Deus? Não, pois o próprio Senhor Jesus, ao enviar pregadores, ensinou: “de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10.8). Entretanto, quem convida um mensageiro de Deus para pregar ou ensinar, deve honrar o seu ministério, ser-lhe grato, cobrindo todas as suas despesas, hospedando-o bem e lhe dando uma “oferta”. Isso é uma forma de reconhecer que ele, ao atender o convite, absteve-se de estar com a família, deixou a sua igreja local, o seu trabalho profissional — em muitos casos —, renunciou atividades importantes e abriu mão de um período que poderia usar em seu benefício e da família.
Quanto à “oferta”, alguém poderá perguntar: “Qual seria um valor justo a ser ofertado a um mensageiro de Deus?” O termo “oferta” é autoexplicativo; o valor a ser ofertado ao mensageiro de Deus fica a critério da igreja, que deve contribuir com liberalidade, valorizando o ministério da Palavra sem que haja a necessidade de estabelecer-se um cachê (1 Co 9.9-14), não se esquecendo de que o obreiro é digno do seu salário (1 Tm 5.18). Lembremo-nos, finalmente, de que o mensageiro de Deus deve ser honrado como um convidado (con-vi-da-do), e não tratado como alguém que se ofereceu para vender seu serviço". 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

IMPORTANTE ENCONTRO DE JACÓ COM DEUS - VAU DE JABOQUE




Jacó no Vau de Jaboque, o que podemos aprender dessa experiência?

Texto Bíblico Gn 32:27,28disse-lhe:Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel.

I-Em um encontro com Deus o alvo não é o que você tem, mas o que precisa ser (v.24).
1.No versículo 24 Jacó diz: “passa as mulheres, passa as empregadas, passa os 11 filhos, passa os bens, passa as posses”. Depois que tudo e todos passam, na seqüência fica apenas ele e Deus.

II.Em um encontro com Deus a pessoa é posicionada e projetada, para ser transformado e abençoado (v.24).
1.O versículo 24 diz: “e lutava com ele um homem”, e o versículo 26 diz: “eu só te largo quando me abençoares”.

III. Em um encontro com Deus não há resistências que fiquem de pé.
1.O versículo 25 diz: “tocou-lhe na articulação da coxa, deslocando a junta”.
2.Nota: Na anatomia, a articulação é um dispositivo orgânico que ligam dois ou mais ossos entre si. É justamente ali que se centraliza a força de um lutador quando este está em posição de luta, permitindo que o mesmo possa está bem apoiado em sua resistência
3.“DEUS SABE COMO DESARTICULAR O HOMEM.”


IV. Em um encontro com Deus, enxergamo-nos, quem realmente somos.                                                               1. No versículo 26, Deus pergunta a Jacó: “como te chamas? “qual é o teu nome?
2. Quando ele responde Jacó, ele declara de fato, quem realmente é (mentiroso, enganador, malandro, trapaceiro...)

V. Em um encontro com Deus a sua vida e o seu caráter são alterados pra melhor.
1. No versículo 28 Deus disse: “Não te chamarás mais Jacó, mas Israel”
2.“Deus estava dizendo – “Jacó, você não vai mais precisar viver como Jacó, a sua vida e caráter vai ser alterado pra melhor.”
Conclusão:
Pensando neste encontro com Deus, Jacó diz: “Eu vi Deus face a face e a minha alma foi salva” (v.30).
“Em um encontro com Deus o perdido é achado”.







PRÁTICA DO CULTO DOMÉSTICO - IMPORTANTE

Amados Irmãos e Amigos Seguidores e/ou Visitantes deste BLOG. Paz do Senhor. Bom Dia!
Na minha infância, a prática do CULTO DOMÉSTICO era obrigatória em todos os lares cristãos. Havia tempo para a reunião à mesa dos membros da Família, principalmente Pais e Filhos, diferentemente de hoje, pois existem diversos empecilhos que vêm desde a Televisão, Redes Sociais e até ausências causadas pela necessidade de trabalhar e estudar, entre outros motivos. A MATÉRIA abaixo nos faz refletir sobre o assunto.
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!


CULTO DOMÉSTICO: UMA PRÁTICA EM DESUSO
Neste artigo trago o desafio urgente de resgate do culto doméstico. O culto doméstico é aquele realizado no ambiente familiar. Não se trata de um culto no lar e sim de um culto em família. A família em sua residência ou em outro local reúne-se para cultuar a Deus. No culto doméstico os pais e os filhos (e os que compõem aquele lar) têm oportunidade de estreitar a comunhão com Deus e com a família.
Uma ocasião onde a fé é compartilhada e estimulada. Cada um em particular expõe suas necessidades. Rende-se gratidão a Deus pelas vitórias alcançadas e livramentos recebidos naquele dia. Coloca-se nas mãos de Deus por meio da oração intercessória os compromissos do dia seguinte. A Palavra de Deus é estudada segundo a necessidade da família para aquele momento. Louvores da preferência de todos são entoados ao Senhor. Uma família que mantém a prática do culto doméstico é bem melhor estruturada e equilibrada do que aquelas que não o fazem.
A união fraternal e os laços familiares são estreitados. Os medos e temores são discutidos. Os projetos e os sonhos são apresentados no altar de Deus. Diálogo franco, pedido de perdão e reconciliações são estabelecidas. Compromissos e responsabilidades com o ministério e a igreja são analisados à luz das Escrituras. Questões sentimentais, financeiras, espirituais e acadêmicas são compartilhadas e apresentadas a Deus em oração. O culto doméstico é uma grande dádiva na vida das famílias que o praticam.
No entanto, no século conturbado em que vivemos, onde o tempo é escasso e a família tem dificuldades de reunir-se, o culto doméstico tem sido banido da grande maioria dos lares. É urgente o pai de família resgatar este culto. É preciso definir e cumprir um horário para a realização do culto doméstico. Evidente que deve ser em horário onde todos já estejam em casa. Se não puder ser diário que ao menos aconteça uma vez por semana. Pense nisso!