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sexta-feira, 22 de junho de 2012

ENCERRAMENTO DO 2o TRIMESTRE-2012 - A RELEVÂNCIA DA EBD NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

      Amados Irmãos, Paz do Senhor!

    No próximo domingo, 24 de junho estará sendo encerrado mais um Trimestre da Escola Bíblica Dominical em 2012. No AMARANTE I, a direção da EBD que é bastante eficiente e muito organizada, estará apresentando uma PEÇA preparada por um Grupo de Professores e Alunoscom total apoio da Superintendência da EBD e da Direção Local da Congregação, na pessoa do Pastor JOZENIL ARAÚJO. 
 Aproveitando o ensejo o BLOG está retransmitindo matéria que versa sobre a importância que as Famílias devem dar à Escola Bíblica Dominical a fim obter crescimento espiritual de cada membro.
A RELEVÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
A Escola Dominical está inserida em um amplo contexto educacional denominado Educação cristã. A educação cristã, como instrumento de formação e aperfeiçoamento do caráter cristão, não ocorre apenas no ambiente da Escola Dominical, mas em todos os setores e seguimentos da igreja local. Nesta rica oportunidade, apresentaremos razões que justifiquem a relevância da ED como principal ferramenta de Educação Cristã na igreja.

I. É relevante em razão de sua essencialidade.

A – A Escola Dominical não é uma atividade educativa opcional, é essencial.
Em razão de a igreja estar intrinsecamente associada à educação cristã, a Escola Dominical como departamento principal de ensino, não é opcional, é vital, pois, incrementa e dinamiza todas as atividades e iniciativas educacionais e evangelísticas dos demais setores.
A Escola Dominical não pode ser considerada apenas um apêndice, anexo ou assessório na estrutura geral da igreja ou mero departamento secundário.
Ela se confunde com a própria essência da Igreja. Não é apenas parte da igreja; é a própria igreja ministrando ensino bíblico metódico, sistemático.
Desde os primórdios a Igreja Cristã perseverava na doutrina e instrução dos apóstolos. No primeiro século não havia templos. As famílias se reuniam em suas casas para orar, comungar e estudar a Palavra de Deus. Os crentes mais experientes ensinavam os neófitos basicamente de forma expositiva e em tom familiar (homilétike); explicando e interpretando os pontos mais difíceis das Escrituras de acordo com a orientação dos apóstolos e diretamente do Espírito Santo.
E hoje? A Igreja está realmente interessada em estudar a Bíblia? 

B – Onde fica a ED no programa geral de nossas igrejas? Qual a sua importância?
Há algumas décadas, na maioria das igrejas tradicionais, era comum o número de matriculados na Escola Dominical ultrapassar ao de membros da igreja. O que podemos dizer das nossas Escolas Dominicais atualmente?
Enquanto as igrejas tradicionais estão repensando a ED, grande parte das igrejas pentecostais somente começaram a pensar na relevância do ensino bíblico sistemático de algumas décadas para cá.
(A CPAD através do Setor de Educação Cristã e especificamente do CAPED vem realizando um excelente trabalho de conscientização nesta área)

C – A relevância da Escola Dominical está explicita no seu principal conceito.
A Escola Dominical conjuga os dois lados da Grande Comissão dada à Igreja (Mt 28.20; Mc 16.15). Ela evangeliza enquanto ensina.
O cumprimento da Grande Comissão através da ED, pode ser visto em quatro etapas:
Alcançar – a ED é o instrumento que cada igreja possui para alcançar todas as faixas etárias. (A audiência do culto à noite, além de ser heterogênea, não tem oportunidade de refletir, questionar e interiorizar o conteúdo recebido).
Conquistar – através do testemunho e da exposição da Palavra. Disse Jesus: "...serão todos ensinados por Deus...todo aquele que do pai ouviu e aprendeu vem a mim" (Jo 6.45). A conversão é perene quando acontece através do ensino.
Ensinar – até que ponto estamos realmente ensinando aqueles que temos conquistado?
Há quem diga que o ensino metódico e sistemático é contrário à espiritualidade? Isto é verdade?
"O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical deve ser pedagógico e metódico como numa escola, sem contudo deixar de ser profundamente espiritual."
Isto significa que devemos ensinar a Palavra de Deus com seriedade e esmero, apropriando-nos dos mais eficazes recursos educacionais que estejam à nossa disposição: “...se é ensinar haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).
Treinar – devemos treiná-los para que instruam a outros.
Estas 4 etapas estão conjugadas aos 3 principais objetivos da Escola Dominical que são: ganhar almas para Jesus; desenvolver a espiritualidade dos alunos e treinar o cristão para o serviço do Mestre.

II. É relevante porque é a principal agência de ensino na igreja.
A ED é a maior agência de ensino da Igreja. Nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade. Ajustado a cada faixa etária, o currículo da ED possibilita um estudo completo das Escrituras em linguagem acessível a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada crente.

III. É relevante porque é uma escola que transforma.
Foi a criação da Escola Dominical, da forma como é conhecida atualmente, que mudou a face da Inglaterra, que mudou a face da Inglaterra. Crianças que antes tinham comportamento marginalizado, abandonadas à sua própria sorte, começaram a ser atraídas por Robert Raikes para reuniões sistemáticas com tríplice ênfase: social, bíblica e evangelística.

IV. É relevante porque fortalece a comunhão com Deus e entre os irmãos.
Não pode haver crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus...” (Ef 4.13).
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (...) Todos os que criam estavam juntos...” (At 2.42,44).
A Escola Dominical propicia um ambiente favorável ao inter-relacionamento dos crentes.
Ela representa o lar espiritual onde, além do conhecimento da Palavra de Deus, compartilham-se idéias, princípios, verdades e aspirações. 

V. É relevante porque é ferramenta de evangelização e discipulado.

VI. É relevante na edificação total da família cristã.
Ela não cuida apenas da formação espiritual, mas preocupa-se com a edificação geral, que inclui:
Bons costumes, exercício da cidadania e a formação do caráter
A ED complementa e, às vezes corrige a educação ministrada nas escolas seculares.

a) A ED complementa a educação cristã ministrada nos lares.
No Antigo Testamento, entre o povo de Deus, eram os próprios pais os responsáveis pelo ensino das Escrituras:
“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimará (inculcarás) a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6.6,7).
“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 11.18,19).
“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei” (Dt 31.12).
“E o terá consigo (o livro da Lei), e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos para cumpri-los” (Dt 17.19).
O objetivo final é sempre cumprir: “Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22).
A grande maioria das famílias recebe pouca ou nenhuma instrução na Palavra de Deus, no lar, sob a liderança do seu chefe. Em função de a Bíblia perder seu lugar no seio da família, a igreja ficou com a grande responsabilidade de providenciar educação religiosa.
Todo o impacto desta responsabilidade caiu sobre a ED e seus oficiais. Além de aproximar pais e filhos na comunhão do corpo de Cristo, A ED introduz crianças, adolescentes, jovens e adultos no conhecimento bíblico, afastando-os da ociosidade e das más companhias.

VII. É relevante porque é fonte de genuíno avivamento.
Hilquias, o sacerdote: “Achei o livro da Lei na Casa do Senhor” (2 Cr 34.15).
É um chamamento à redescoberta do ensino da Palavra de Deus como base de todo avivamento. Não há outro caminho para manter a Igreja viva, a não ser o retorno às Escrituras, como ocorreu no tempo do rei Josias.
Artigo extraído do site da CPAD.
www.cpad.com.br


















terça-feira, 17 de abril de 2012

Palavra do Presidente da CGADB - Pr. José Wellington Bezerra da Costa

 As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus


As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus
No Evangelho de Lucas 18.26-27, está escrito: “E os que ouviram isso disseram: Logo, quem pode salvar-se? Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus”. Nesse trecho, a Bíblia nos fala sobre o encontro de um rapaz de família rica com o Senhor Jesus. Aquele jovem sentiu no coração o desejo de ter um encontro com Jesus e Deus lhe proporcionou essa grande oportunidade. Diante do Messias, o moço faz a seguinte pergunta: “Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?”. Na resposta de Jesus a esse questionamento, encontramos algo com significado profundo para todos os crentes. Jesus perguntou ao rapaz se ele conhecia o Decálogo, recebendo resposta afirmativa, inclusive com citação de alguns mandamentos. Nesse instante, o Senhor, conhecedor de cada indivíduo – não apenas como nós, humanos, conhecemos uns aos outros pelo exterior, pois Ele conhece o homem interior no mais profundo dos sentimentos –, sondou o coração daquele jovem. Jesus tocou no ponto digno de maior zelo pelo mancebo abastado: a riqueza. O Senhor assegurou: “Ainda te falta uma coisa”.
O jovem rico, apesar do bom intento, teve com Jesus apenas um encontro superficial, sem uma abertura total de coração, e o Senhor sabia bem disso. Como as coisas desta vida eram prioritárias para aquele homem, então Jesus o estimulou a renunciar a todos os bens em benefício dos pobres e segui-lO. A salvação trazida pelo Messias deve ser considerada como prioridade na nossa vida. O jovem rico ouviu as Boas Novas, mas a atitude dele foi simplesmente voltar, recuar de cabeça baixa, triste por não haver alcançado aquilo que idealizara.
A nossa salvação não se constitui mero conhecimento religioso. Ela é algo ocorrido no âmago do homem espiritual, uma metamorfose desencadeada como resultado da pregação do Evangelho. A Mensagem do Cristo, diz a Bíblia, é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Quando eu e você ouvimos e cremos no Senhor Jesus Cristo, somos alvo do trabalho feito pelo Espírito Santo na alma humana. O Espírito gera no salvo uma nova criatura, como Paulo disse: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”. A salvação converte o homem pecador em salvo por Jesus. Para tanto, basta confiar em Sua obra redentora. 
Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus. Mensageiro da Paz - Número 1521 - fevereiro de 2012, CPAD

segunda-feira, 16 de abril de 2012

BLOG retransmite fala do Pastor Isael de Araújo sobre a HARPA CRISTÃ


Pastor Isael de Araujo fala sobre a importância do hinário para a AD brasileira

Conheça um pouco da história da Harpa Cristã
Este ano, o hinário oficial da AD, a Harpa Cristã, completa 90 anos. Conversamos com o pastor Isael de Araújo, autor do Dicionário do Movimento Pentecostal, publicado pela CPAD, sobre esses louvores que marcaram épocas.
Pastor Isael fala que passou a pesquisar a Harpa quando, começou a estudar a história da denominação, há mais de 20 anos. Em 2004, elaborou um histórico detalhado do hinário para redigir os verbetes da Harpa Cristã e as músicas que contam no livro.

O autor explica a importância do hinário para a Assembleia de Deus. “Além de servir como um instrumento de conservação e garantia de que os seus belos hinos tenham sido cantados a cada nova geração de assembleianos, tem a nobre função de assegurar, difundir e unificar a doutrina bíblica pentecostal esposada pelas ADs e que consta nas letras de seus hinos”.

Isael Araújo conta algumas curiosidades. “Há muitas histórias curiosas e marcantes por trás da tradução ou composição dos hinos que estão na Harpa. Infelizmente, muitas não foram registradas em periódicos ou livros. Mas, consta na história que o hino 515 sob o título ‘Se Cristo comigo vai’, traduzido pela missionária Frida Vingren do hinário sueco, foi o meio pelo qual seu esposo, missionário Gunnar Vingren, então pastor da igreja de Belém do Pará, recebeu a mensagem de Deus para aceitar a mudança para o Rio de Janeiro em 1924 e dar início às ADs nas partes sudeste e sul do Brasil”.

Você sabia como surgiu a Harpa? No início da igreja no Brasil, os irmãos das Assembleias de Deus caHantavam louvores do hinário Salmos e Hinos, que também era usado por diversas igrejas brasileiras. Mas havia necessidade de hinos que enfocassem as verdades pentecostais e refletissem o fervor da denominação. Começou, então, a surgir compositores e tradutores pentecostais. Além disso, os missionários Gunnar Vingren, Frida Vingren, Samuel Nyström, Joel Carlson, Eufrosyne Kastberg, entre outros, iniciaram as traduções de hinos suecos e americanos pentecostais.

Antes de ser publicada a primeira edição da Harpa, existiram alguns outros hinários considerados precursores, como o Caderno de Hinos de Gunnar Vingren e o Cantor Pentecostal. A atual Harpa Cristã, com 640 hinos, surgiu em 1996. Foram mantidos os antigos 524 hinos na sequência numérica tradicional, e acrescentados os 116 novos, incluindo os pátrios. 
(Por Roberta Marassi - Redação CPAD News)

Celebração dos 90 anos da Harpa Cristã e 70 anos do Círculo de Oração

Culto comemorativo aconteceu na AD em Recife

O templo-central da Assembleia de Deus em Pernambuco, na cidade de Recife, recebeu, nos dias 12 e 13 de março, dois grandes eventos históricos para a Assembléia de Deus no Brasil: a celebração dos 90 anos da Harpa Cristã e a festa de 70 anos do Círculo de Oração no Brasil. As comemorações foram marcadas pela manifestação da glória de Deus em todas as reuniões. Foram literalmente dois dias de verdadeira apoteose espiritual.

Estiveram presentes às celebrações os pastores José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), acompanhado da irmã Wanda Freire Costa, líder da União de Esposas de Ministros das ADs (Unemad); José Antônio dos Santos, líder da AD em Alagoas e da União de Ministros das ADs no Nordeste (Umadene); José Wellington Costa Junior, presidente do Conselho Administrativo da CPAD; Kemuel Sotero Pinheiro, líder da AD no Aribiri, Vila Velha (ES), e 1º vice-presidente do Conselho da Casa; Demerval Lopes Cerqueira, 2º vice-presidente do Conselho da CPAD; Maurino Pinheiro do Nascimento, líder da Convenção de Igrejas e Ministros das ADs Ministério no Estado do Ceará (Cimadec); Salatiel Silvestre, 2º vice-presidente da AD em Campina Grande (PB); e pastores de todo o Estado de Pernambuco e região. O diretor-executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, se fez presente com equipe da Casa, formada pelos pastores Claudionor de Andrade, gerente de Publicações; Silas Daniel, chefe de Jornalismo; e Isael de Araujo, chefe do Centro de Estudos do Movimento Pentecostal (Cemp); e os irmãos Geziel Damasceno, gerente da Patmos Music, selo fonográfico da CPAD; e Jorge Andrade, repórter do Programa Movimento Pentecostal.

O louvor foi um dos momentos marcantes dos dois eventos, e contou com a participação dos cantores da Patmos Music – Victorino Silva (RJ), Lília Paz (RJ), Marcelo Santos (RJ) e Eliã Oliveira (PE) – e dos órgãos locais da AD pernambucana: no primeiro dia, Coral e Orquestra Doce Harmonia, Coral Filadélfia, Coral Jovem e União de Adolescentes. No segundo dia, destaque para o Grande Coral do Círculo de Oração da AD pernambucana e alguns corais de Círculo de Oração de cidades próximas.

Na noite de celebração da Harpa Cristã, o diretor da Casa, Ronaldo Rodrigues de Souza, falou da importância do hinário assembleiano e foi exibido um vídeo, produzido pela Casa, contando a história da Harpa Cristã. Na ocasião, também ocorreram os lançamentos de uma edição especial do hinário assembleiano, comemorativa aos 90 anos, e do livro “A História dos Hinos que Amamos” (CPAD), do pastor Silas Daniel, que conta as experiências que inspiraram a composição de 117 clássicos da hinódia evangélica mundial, dentre eles 103 hinos que se encontram na Harpa Cristã.

O pastor José Wellington Costa Junior foi o pregador da noite. Após destacar a importância da Harpa Cristã e do louvor na Casa de Deus, ele pregou com base na passagem de 1 Reis 19.15, destacando a insistência amorosa de Deus para conosco, assim como aconteceu com Elias, restaurando nossas forças e ânimo para prosseguirmos em Sua obra.

Ao final, foram entregues homenagens em forma de placas aos pastores José Wellington Bezerra da Costa, Ailton José Alves, José Wellington Costa Junior e José Antônio dos Santos, e ao irmão Ronaldo Rodrigues de Souza.

Na terça-feira, dia 13 de março, as reuniões começaram às 9h e se estenderam até às 16h30, com a presença de irmãs do Círculo de Oração do Grande Recife. A irmã Wanda Freire Costa, líder da União de Esposas de Ministros das ADs (Unemad), e o pastor Kemuel Sotero (ES), trouxeram uma palavra às irmãs, em mais uma reunião marcada pela presença divina. À tarde, o pastor Elci Ribeiro (PE) ministrou a Palavra de Deus.

À noite, assim como na segunda-feira, o templo-central estava mais uma vez lotado. O culto começou às 18h e foi marcado pelo fervor pentecostal do começo ao fim. O pastor Ailton José Alves, líder da AD em Pernambuco, conduziu os trabalhos. Um dos destaques da noite foi o processional da igreja pernambucana contando a história do Círculo de Oração e que contou com a entrada de irmãs trazendo nas mãos simulações de taças de ouro cheias de incenso, representando as orações dos santos (Ap 8.3,4), e de um globo terrestre, que foi circulado por irmãs que intercederam, uma após outra, pela salvação de vidas, pelas famílias, pelo ministério, pelo Brasil e pela evangelização do mundo. Foi um momento de quebrantamento espiritual.

Durante o culto, foi lançada a “Bíblia do Círculo de Oração” (CPAD), que foi recebida com muita alegria pelas irmãs. A pregação da Palavra de Deus foi ministrada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, líder da CGADB, que pregou tocante mensagem com base na passagem de Ezequiel 10.1,2. Pastor José Wellington discorreu sobre como o fogo é apresentado na Bíblia como símbolo da ação do Espírito Santo, desde Gênesis até o livro de Atos dos Apóstolos, culminando com o derramamento do Espírito Santo no Dia de Pentecostes. Ao final do culto, as irmãs Wanda Freire e Judite Alves receberam placas homenageando a importância do trabalho que têm desenvolvido em prol do Círculo de Oração no Brasil.

O culto foi concluído num clima contagiante de louvor e adoração a Deus. Foi uma festa verdadeiramente pentecostal.
Mais informações na edição de abril do jornal “Mensageiro da Paz”.
(Redação CPAD News)

Histórico da Escola Dominical

Com muita alegria este BLOG encaminha o Histórico da Escola Bíblica Dominical, a maior e mais eficiente Escola de Ensino Teológico, publicado no Portal da CPAD (Pr. Jozenil Araújo).

A minúscula semente de mostarda que se transformou numa grande árvore
A história da Escola Dominical

Por Ruth Doris Lemos:
Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em outubro de 1780 o dedicado jornalista Robert Raikes procurava concentrar-se sobre o editorial que escrevia para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que estava escrevendo pois os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos. Quando as brigas tornaram-se acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar do comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos.

Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente; enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma no sistema carcerário. Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de recuperar os encarcerados, reabilitando-os através de estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem achar empregos honestos e tornarem-se cidadãos de valor na comunidade. Levantando seus olhos por um momento, começou a pensar sobre o destino das crianças de rua; pequeninos sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente daquele dos seus pais. Se continuassem dessa maneira, muitos certamente entrariam no caminho do vício, da violência e do crime.

A cidade de Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, era um pólo industrial com grandes fábricas de têxteis. Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas ruas buscando seus próprios interesses. Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho. Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas que podiam pagar os custos altos. Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando todos os dias nas fábricas, menos aos domingos.

Raikes sentiu-se atribulado no seu espírito ao ver tantas crianças desafortunadas crescendo desta maneira; sem dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no mundo do crime. O que ele poderia fazer?

Por um futuro melhor

Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir-lhes um futuro melhor! Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais sentia-se empolgado com seu plano de ajudar as crianças. Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na sua mente.

Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram pena das crianças, outros que acharam que o jornal deveria se preocupar com assuntos mais importantes do que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! Mas Robert Raikes tinha um sonho e este estava enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez mais! No editorial seguinte, expôs seu plano de começar aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e religião para as crianças, durante algumas horas de domingo. Fez um apelo, através do jornal, para mulheres com preparo intelectual e dispostas a ajudar-lhes neste projeto, dando aulas nos seus lares. Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras da sua paróquia para o trabalho.

O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas eventualmente todos estavam aprendendo a ler, escrever e fazer as somas de aritmética. As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais esperados e gostosos de todo o currículo. Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação religiosa. Era uma verdadeira educação cristã.

Robert Raikes, este grande homem de visão humanitária, não somente fazia campanhas através de seu jornal para angariar doações de material escolar, mas também agasalhos, roupas, sapatos para as crianças pobres, bem como mantimentos para preparar-lhes um bom almoço aos domingos. Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de inverno. Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para levar agasalho e alimento para crianças de rua que morreriam de frio se ninguém cuidasse delas; conduzindo-as para sua casa, até encontrar um lar para elas.

As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas particulares. Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruistas da cidade, que contribuíam para este nobre esforço.

Movimento mundial

No começo Raikes encontrou resistência ao seu trabalho, entre aqueles que ele menos esperava - os líderes das igrejas. Achavam que ele estava profanando o domingo sagrado e profanando as suas igrejas com as crianças ainda não comportadas. Havia nestas alturas algumas igrejas que estavam abrindo as suas portas para classes bíblicas dominicais, vendo o efeito salutar que estas tinham sobre as crianças e jovens da cidade. Grandes homens da igreja, tais como João Wesley, o fundador do metodismo, logo ingressaram entusiasticamente na obra de Raikes, julgando-a ser um dos trabalhos mais eficientes para o ensino da Bíblia.

As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados.

A primeira Associação da Escola Dominical foi fundada na Inglaterra em 1785, e no mesmo ano, a União das Escolas Dominicais foi fundada nos Estados Unidos. Embora o trabalho tivesse começado em 1780, a organização da Escola Dominical em caráter permanente, data de 1782. No dia 3 de novembro de 1783 é celebrada a data de fundação da Escola Dominical. Entre as igrejas protestantes, a Metodista se destaca como a pioneira da obra de educação religiosa. Em grande parte, esta visão se deve ao seu dinâmico fundador João Wesley, que viu o potencial espiritual da Escola Dominical e logo a incorporou ao grande movimento sob sua liderança.

A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos”, contou a história de Jonas, mais com gestos,do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Ela viu tantas crianças pelas ruas que seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil.

Com o passar do tempo, aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o alcance do mesmo. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil.

No mundo há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres e analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial. Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo.


Ruth Dorris Lemos é missionária norte-americana em atividade no Brasil, jornalista, professora de Teologia e uma das fundadoras do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus (IBAD), em Pindamonhangaba (SP)
A CPAD e a Escola Dominical



A CPAD tem uma trajetória marcante na Escola Dominical das igrejas brasileiras. As primeiras revistas começaram a ser publicadas em forma de suplemento do primeiro periódico das Assembleias de Deus – jornal Boa Semente, que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20. O suplemento era denominado Estudos Dominicais, escritos pelo missionário Samuel Nystrom, pastor sueco de vasta cultura bíblica e secular, e com lições da Escola Dominical em forma de esboços, para três meses. Em 1930, na primeira convenção geral das Assembleias de Deus realizada em Natal (RN) deu-se a fusão do jornal Boa Semente com um outro similar que era publicado pela igreja do Rio de Janeiro, O Som Alegre, originando o MENSAGEIRO DA PAZ. Nessa ocasião (1930) foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais. Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nystrom e depois o missionário Nils Kastberg.

Nos seus primeiros tempos a revista Lições Bíblicas era trimestral e depois passou a ser semestral. As razões disso não eram apenas os parcos recursos financeiros, mas principalmente a morosidade e a escassez de transporte de cargas, que naquele tempo era todo marítimo e somente costeiro; ao longo do litoral. A revista levava muito tempo para alcançar os pontos distantes do país. Com a melhora dos transportes a revista passou a ser trimestral.

Na década de 50 o avanço da CPAD foi considerável. A revista Lições Bíblicas passou a ter como comentadores homens de Deus como Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e Orlando Boyer. Seus ensinos seguros e conservadores, extraídos da Bíblia, forjaram toda uma geração de novos crentes. Disso resultou também uma grande colheita de obreiros para a seara do Mestre.

As primeiras revistas para as crianças só vieram a surgir na década de 40, na gestão do jornalista e escritor Emílio Conde, como editor e redator da CPAD. A revista, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito, era o primeiro esforço da CPAD para melhor alcançar a população infantil das nossas igrejas. Tempos depois, o grande entusiasta e promotor da Escola Dominical entre nós, pastor José Pimentel de Carvalho, criou e lançou pela CPAD uma nova revista infantil, a Minha Revistinha , que por falta de apoio, de recursos, de pessoal, e de máquinas apropriadas, teve vida efêmera.

Usava-se o texto bíblico e o comentário das Lições Bíblicas (jovens e adultos) para todas as idades. Muitos pastores, professores e alunos da Escola Dominical reclamavam das dificuldades insuperáveis de ensinar assuntos sumamente difíceis, impróprios e até inconvenientes para os pequeninos.


Escola Bíblica no Rio de Janeiro, em abril de 1946






Na década de 70 acentuava-se mais e mais a necessidade de novas revistas para a Escola Dominical, graduadas conforme as diversas faixas de idade de seus alunos. Isto acontecia, principalmente, à medida que o CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), lançado pela CPAD em 1974, percorria o Brasil.
Foi assim que, também em 1974, com a criação do Departamento de Escola Dominical (atual Setor de Educação Cristã), começa-se a planejar e elaborar os diversos currículos bíblicos para todas as faixas etárias, bem como suas respectivas revistas para aluno e professor, e também os recursos visuais para as idades mais baixas.
O plano delineado em 1974 e lançado na gestão do pastor Antônio Gilberto, no Departamento de Escola Dominical, foi reformulado e relançado em 1994 na gestão do irmão Ronaldo Rodrigues, Diretor Executivo da CPAD, de fato, só foi consumado em 1994, depois que todo o currículo sofreu redirecionamento tendo sido criadas novas revistas como as da faixa dos 15 a 17 anos e as do Discipulado para novos convertidos, desenhados novos visuais, aumentado a quantidade de páginas das revistas de alunos e mestres e criado novo padrão gráfico-visual de capas e embalagem dos visuais.

Após duas edições das revistas e currículos (1994 a 1996 e 1997 a 1999), a CPAD apresentou em 2000, uma nova edição com grandes novidades nas áreas pedagógicas, gráficas e visuais.
Em 2007, mais uma vez a CPAD sai na frente com a publicação do novo currículo (vigente) — fundamentado nas atuais concepções e pressupostos da Didática, Pedagogia e Psicologia Educacional.



Missionário Eurico Bérgsten e esposa


Missionário Samuel Nyström



 
 

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Responsabilidade missionária do Brasil é enfatizada no 2º CIMAD

 
De joelhos dobrados e com lágrima nos olhos – assim foi a segunda edição do Congresso Internacional de Missões das Assembleias de Deus (Cimad), realizado no templo-central da Assembleia de Deus do Belenzinho, em São Paulo (SP), nos dias 16 e 17 de novembro. A igreja, liderada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB, foi impactada pelo mover do Espírito Santo por meio de experiências missionárias e a qualidade das ministrações. Participaram do Congresso missionários da Colômbia, Argentina, Japão, China, Estados Unidos e África, além de representantes das missões no Brasil.                                  (Destaque do mês de janeiro do Mensageiro da Paz - MATÉRIA DE CAPA – Páginas 4 e 5)