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Ao longo da História a perseguição à Igreja Evangélica foi uma constante e muito intensa, às vezes com certa violência. Um lado positivo nessa matéria é a atitude do Papa Francisco reconhecer esses atos e pedir perdão publicamente. Nesse caso específico o perdão é dirigido à Igreja Valdense.
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!
O Papa FRANCISCO voltou a pedir perdão às igrejas evangélicas por
séculos de perseguição promovidos pelos católicos. O pontífice destacou
que por muito tempo, a intolerância religiosa em nome de Deus foi
responsável por muitos confrontos.
Em viagem a Turim, na Itália, Francisco visitou um templo da Igreja
Valdense, fundada em 1170 como um movimento de renovação espiritual e
que mais tarde tornou-se parte da Reforma Protestante.
A história registra que diversos papas tentaram silenciar e acabar
com o movimento, que era tratado de forma brutal por representantes da
Igreja Católica. Em 1655 o duque de Sabóia, liderando uma força militar
católica, promoveu tortura, estupro e assassinato de fiéis da
denominação.
De acordo com informação do National Catholic Reporter, o papa
Francisco não ignorou o passado tenebroso da denominação e expressou uma
posição oficial de arrependimento, dizendo que os católicos “não podem
deixar de lamentar” a violência cometida em nome da fé contra os irmãos
cristãos.
“Em nome do Senhor Jesus Cristo, perdoem-nos!”, disse o papa Francisco durante seu discurso.
Antes de o discurso do papa, o pastor da comunidade, Eugenio
Bernardini, havia perguntado por que a Igreja Católica havia perseguido a
denominação no passado: “Qual foi o pecado dos valdenses? Ser um
movimento de evangelização popular, realizado por leigos?”.
Bernardini também comentou as relações ecumênicas entre católicos e
valdenses contemporâneos, fazendo referência a exortação apostólica
“Evangelii Gaudium”, do papa Francisco, onde ele exorta os cristãos a
viverem juntos em “diversidade reconciliada”.
“Cada Igreja tem necessidade do outro para realizar sua própria
vocação”, disse Bernardini. “Nós não podemos ser cristãos sozinhos”,
concluiu.
(Fonte: Gnotícias - Gospel.com.br)