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Na matéria abaixo, notícias recentes dão contas que recentemente, extremistas islâmicos invadiram um shopping em Nairóbi,
capital do país, e mataram boa parte dos frequentadores que não eram
muçulmanos.
O pastor Charles Matole, líder da Vikwantani Redeemed Gospel Church,
sediada na região de Mombasa, foi encontrado morto na manhã do último
domingo, 20 de outubro, por membros da igreja.
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!
A perseguição a cristãos no Quênia tem se intensificado nos últimos
dias, com o assassinato de dois pastores que lideravam igrejas que tem
feito um trabalho de evangelismo bastante significativo em sua região.
Recentemente, extremistas islâmicos invadiram um shopping em Nairóbi,
capital do país, e mataram boa parte dos frequentadores que não eram
muçulmanos.
O pastor Charles Matole, líder da Vikwantani Redeemed Gospel Church,
sediada na região de Mombasa, foi encontrado morto na manhã do último
domingo, 20 de outubro, por membros da igreja
“Os participantes do culto começaram a chorar quando um membro da
igreja descreveu o que ele e outros encontraram quando eles foram para o
prédio da igreja. O corpo do pastor Charles Matole estava caído numa
cadeira de plástico, com uma Bíblia na mão e uma trilha de sangue de sua
cabeça”, reportou o correspondente do Christian Telegraph no país.
Segundo testemunhas, o pastor Charles levou um tiro na nuca, e seu
crânio estava “seriamente danificado”. As investigações apontam para um
crime de perseguição religiosa, pois nenhum item do local foi roubado.
Antes de morrer, o pastor Charles havia dito à sua esposa, Claris, que
vinha recebendo mensagens de texto em seu celular com conteúdo
ameaçador, e que sua vida estava em perigo.
O outro caso foi o do pastor Ebrahim Kidata, líder da East African
Pentecostal Church, que vinha conduzindo cultos de avivamento na região
de Kilifi, a 50 km de Mombasa, foi assassinado por estrangulamento e
teve seu corpo abandonado num matagal à beira de uma estrada. A moto com
que o pastor havia saído foi roubada.
A onda de crimes contra cristãos no país se deu após o assassinato do
xeque Ibrahim Omar e outros três líderes muçulmanos numa estrada perto
de Mombasa. Um líder da igreja na cidade afirmou que os muçulmanos
acusam as igrejas cristãs de estarem “tranquilas” a respeito do
assassinato do xeque Omar. “Tais declarações têm preocupado os líderes
das igrejas na região costeira do Quênia”, declarou um pastor, que pediu
anonimato.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+