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Graças a Deus pelo crescimento dos Evangélicos no Brasil em praticamente todos os Estados da Federação. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia
Estatística (IBGE) de 2010, a cidade do Rio Branco, Capital do Estado do Acre, é a capital que possui o maior número de evangélicos
no país com 239.589 mil protestantes em todo o estado.
Instituído no Acre em 2004, o Dia do Evangélico, comemorado no dia 23
de janeiro, teve seu feriado transferido para a última sexta-feira
(24).
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo
De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia
Estatística (IBGE) de 2010, Rio Branco é a capital com mais evangélicos
no país com 239.589 mil protestantes em todo o estado.
Instituído no Acre em 2004, o Dia do Evangélico, comemorado no dia 23
de janeiro, teve seu feriado transferido para a última sexta-feira
(24).
Com 39% da população sendo evangélica, o Acre possui 239.589 mil
protestantes em todo o estado. O dado faz parte de uma tendência
religiosa que ocorre no Brasil, onde há duas décadas o número de
católicos vem caindo e o de evangélicos crescendo, sendo a religião
escolhida por 22% dos brasileiros.
Adventistas, presbiterianas, luteranas, metodistas e batistas, há
igrejas para todos os tipos de fiéis dentro do segmento evangélico. De
todas as divisões, dos 22% dos evangélicos do Brasil, 60% são
pentecostais, ou seja, participam de igrejas que relatam experiências
religiosas, curas, profecias e línguas durante o culto.
Para comportar o número de evangélicos, as igrejas também se
multiplicam. Ruas como a Valdomiro Lopes e a Rua da Conquista, no Bairro
da Paz, tem mais de sete igrejas evangélicas ao longo de pouco mais de 1
km.
Os números da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana,
registram na capital apenas 64 estabelecimentos religiosos legalizados.
Um dado que contradiz os números apresentados pelo deputado estadual e
pastor Jamyl Asfury, que faz parte da 'Liderança Evangélica', entidade
não-oficial, segundo ele, que integra um conjunto de líderes religiosos
que juntos conseguem levantar dados do número de igrejas em Rio Branco.
Jamyl Asfury garante que em Rio Branco existem ao menos 1.340 igrejas, sendo 560 com prédios próprios e mais de 780 alugadas.
O líder explica: as igrejas mais tradicionais que trabalham há mais
tempo na evangelização são a maioria com templo próprio. "Nós temos esse
número porque à medida que temos esses templos regularizados há a
possibilidade do maior mover de Deus", explica.
Pastor há 10 anos, Jamyl explica que como qualquer crescimento, a
quantidade de igrejas também levanta problemas, já que cada organização é
independente e age de forma específica dentro de sua congregação. Isso
também acontece com a capacitação dos pastores.
"Nas igrejas Assembleia de Deus, Batista, Quadrangular, como são
denominações mais antigas elas tem procedimento de capacitação, tem
algum nível de exigência para que elas sejam colocadas como pastor, ou
se não há essa capacitação ela tem que ter um tempo relativamente grande
dentro da igreja para que seja colocado como pastor", esclarece.
O líder diz que a mesma preocupação é menor em ministérios mais novos, e
que geralmente é a demanda que faz a escolha do líder escolhido.
"A gente não tem como avaliar essa questão da competência do pastor
porque isso vai de cada pessoa e a bíblia me garante que à medida que
você se coloca diante de Deus, o próprio Deus é capaz de capacitar as
pessoas", comenta Jamyl.
Casos como as ruas Valdomiro Lopes e a Rua da Conquista, são na opinião
de Jamyl positivos para a comunidade ao redor. Para ele, a quantidade
das igrejas nunca será suficiente.
"Quanto mais igrejas tiver, eu penso que seria melhor. É claro que
quando você aumenta coisas, números, aumentam os problemas também. Não é
difícil achar uma igreja onde a sua liderança tenha falha de caráter,
mas em termos comparativos é sempre melhor ter uma igreja que um bar ou
algum movimento que traga droga ou bebida", relata.
O que pode ser visto como um número exagerado de igrejas, para o pastor
é uma oportunidade para que cada um possa procurar um local onde se
sinta mais à vontade.
"Existem algumas igrejas em que o louvor é mais alto, outras que o
louvor é mais baixinho, tem outras que pegam muito na palavra, outras
falam muito de cura. Então eu acho que Deus com a sua onipotência,
onisciência, sua capacidade de nos entender, fez uma igreja para cada um
de nós. Eu acho que essa diversidade me oportuniza, me dá a
oportunidade de ficar onde eu me sinto melhor", finaliza.
(Fonte: Folha Gospel)