Amados Irmãos, que a Paz de Deus que excede todo entendimento, abunde em vossos corações!
Fiquei alegre ao ler a Matéria abaixo pois reportei-me ao relato bíblico da época de José, quando foi elevado à condição de segunda Autoridade mais importante do Egito. Segundo lemos, o novo Presidente eleito daquele País poderá anunciar à qualquer momento o nome de um Vice de origem Cristã, o que glorifica o nome do Deus de Abraão, Isaque e de Jacó.
Governo eleito busca unir os diferentes segmentos
da sociedade egípcia
O primeiro presidente da história
do Egito eleito democraticamente, Mohamed Morsi, poderá fazer alguns anúncios
inesperados nos próximos dias. Deverá nomear dois vice-presidentes com funções
distintas: um seria mulher e o outro, um cristão, anunciou a rede CNN.
“Pela primeira vez na história
egípcia – não só moderna, mas em toda a milenar história egípcia – uma mulher poderá
ocupar essa posição”, disse a repórter Christiane Deif Amanpour, da CNN, na
segunda-feira. “E não será apenas uma vice-presidente, que cumprirá uma
certa agenda, mas uma vice-presidente poderosa e capacitada, que irá criticar e
aconselhar o gabinete presidencial”.
Embora Morsi, eleito com o apoio
do grupo radical Irmandade Muçulmana, tenha defendido anteriormente a
proibição de mulheres na presidência, também afirmou antes da eleição que como
presidente iria lutar pelos direitos das mulheres.
“O papel das mulheres na sociedade
egípcia é clara”, disse Morsi antes do segundo turno. ”Os direitos das
mulheres são iguais aos dos homens… Não deve haver qualquer tipo de distinção
entre os egípcios, exceto os que definem a Constituição e as nossas leis”.
Na ocasião, ele também prometeu
assegurar os direitos das minorias, incluindo as religiosas. O Egito
“definitivamente” não será uma “República Islâmica”, prometeu. Os detalhes
sobre a nomeação de um vice cristão por enquanto são mantidos em segredo, mas
deve acalmar os cristãos coptas, que reúne cerca de 10 por cento da população
egípcia e temia uma guerra religiosa.
Morsi já começou a trabalhar nesta
segunda-feira, disse Jihad Haddad, um conselheiro da equipe de transição. Ele
está montando um novo governo – uma das tarefas que terá o poder de fazer
depois que a junta militar que assumiu o comando do país entregue a ele a
Presidência em definitivo daqui a duas semanas.
O processo de escolha das pessoas
para servir no gabinete deve levar um tempo e “não vai terminar em um dia”,
disse Haddad.
As atitudes recentes da Irmandade
Muçulmana não indicam que o grupo e seu braço político, o Partido Liberdade e
Justiça (PLJ), tenham qualquer intenção de transformar o Egito em uma
teocracia, embora o lema da campanha fosse “O Islã é a solução”. Em maio, o
Instituto do Oriente Médio do Carnegie, um conceituado centro de estudos
norte-americano, publicou um longo estudo sobre o PLJ e afirmou que o
partido pode ser considerado moderado.
A preocupação com este tema é tão
grande que surgiu nas primeiras palavras de Gehad el-Haddad, porta-voz da
campanha de Morsi, após o anúncio do resultado. “Morsi será o presidente de todos
os egípcios. Os direitos das mulheres, dos cristãos, as liberdade civis e
direitos humanos serão todos garantidos”, afirmou ele em entrevista à rede de
tevê Al-Jazeera.
Nos últimos dias, o nome do Nobel
da Paz Mohammed el-Baradei surgiu como possível primeiro-ministro. Morsi
cogitou até mesmo deixar o PLJ, o partido da Irmandade Muçulmana, para mostrar
que não pretende fazer avançar apenas os interesses de seu grupo.
O general Ahmed Shafik que foi o
último primeiro-ministro do presidente deposto Hosni Mubarak era apoiado pelos
cristãos egípcios, mas perdeu para Morsi no segundo turno. Ele foi hoje
para os Emirados Árabes Unidos.
Mas o seu advogado, Showee
Elsayed, afirmou que ele não está fugindo do país. Embora algumas petições
legais acusando Shafik de corrupção foram apresentadas em abril, “não há
absolutamente nenhuma processo judicial pendentes contra meu cliente”,
disse Elsayed.
No seu retorno, o general já
anunciou que vai formar um novo partido político.
Com informações CNN e Carta
Capital