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quarta-feira, 20 de março de 2013

Haiti clama por paz, libertação e vida

Amados Irmãos, Paz do Senhor. Tenham todos um Bom Dia!
Desde muito jovem sinto arder em meu coração o desejo de ganhar almas para o Reino de Deus. Sei que na vinda do Senhor Jesus, Ele não vai encontrar-me com as mãos vazios. Ele tem mo proporcionado oportunidade para que faça algo nessa área. 
O Haiti é uma nação carente da presença de Jesus e abnegados tem sido enviados para lá a fim de cumprir a Grande Comissão. Continuemos a orar pelos habitantes do Haiti e pelos Missionários enviados que necessitam de nossa ajuda em todos os aspectos. Reflita sobre a matéria abaixo oriunda da Junta Mundial de Missões.
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!





No mês de dezembro de 2006 tivemos a oportunidade de visitar o Haiti. Já há alguns anos esse país tem sido alvo das orações e dos planos da Junta de Missões Mundiais para que se torne mais um campo missionário dos  brasileiros.

 Foram oito dias de experiências marcantes que de muito valerão para nosso ministério e futuras relações entre os batistas do Brasil e do Haiti. Religiosidade, pobreza, alegria. Assim podemos caracterizar a vida do povo haitiano.

Religiosidade
A primeira impressão que tivemos do país é que se trata de um povo extremamente religioso. Logo se vê carros, casas, comércios e outros estabelecimentos que levam temas e versículos bíblicos. É comum encontrarmos nos carros expressões do tipo: “É do Senhor”, “Deus me deu”, “Jeová é a nossa força”, “Não esqueças que és pó”. Não é difícil ver fachadas com palavras como “Alfa e Ômega”, “Deus é o Senhor”, “Amor de Deus” etc. Além disso, é possível ver, nas manhãs de domingo, um número elevado de pessoas acorrendo às várias igrejas da cidade, sejam católicas ou evangélicas.
Presume-se que o Haiti tenha cerca de 30% de evangélicos, e isso pode ser confirmado pela quantidade de igrejas espalhadas por todo o país. São Igrejas Batistas, Assembléias de Deus, Metodistas, Igreja do Nazareno, Igreja de Deus, Congregacional, Presbiterianas, entre outras. Em geral, as igrejas são tradicionais, seguindo modelos americanos de culto, embora haja muita alegria e liberdade na expressão litúrgica, no típico estilo africano. Há pelo menos quatro missões batistas estabelecidas no país: Missão Evangélica Batista do Haiti (UEBH), Missão Evangélica Batista Luz do Haiti (UEBLH), Convenção Batista do Haiti (CBH) e Missão Evangélica Conservadora do Haiti (MEBH), além de igrejas independentes espalhadas por todo o país. Fato interessante é que, como outras igrejas evangélicas, as missões batistas têm hospitais, escolas, faculdades, seminários, além de vários projetos sociais. No passado os missionários norte-americanos em muito contribuíram para essas missões, sendo reduzido hoje o número de obreiros presentes no país.

Pobreza extrema
O Haiti é o país mais pobre das Américas. Grande parte da população vive com menos de dois dólares (R$ 4,20) por dia. Cerca de meio milhão de crianças estão fora da escola e existe menos de um médico para cada 10.000 habitantes no país. Fora os países africanos, é o que tem o maior índice de contaminados pelo vírus HIV. O analfabetismo é alarmante, alcançando 60% da população. Andando pelas ruas da capital, Porto Príncipe, pode-se ver de tudo. A feira livre – onde se vendem desde roupas até comida e animais – funciona ao lado de montanhas de lixo em ruas cheias de lama. Uma multidão divide os espaços com carros e animais, sendo comuns os congestionamentos infindáveis. Mulheres lavam roupas nos poucos rios do país, outras cozinham a parca comida de que ocasionalmente dispõem.


O desafio
Apesar da forte presença evangélica no país, o Haiti é um grande desafio. A pobreza material, somada à carência espiritual, é uma realidade. O povo é religioso, mas está distante do Deus vivo. O vodu (desenvolvimento do espiritismo e da feitiçaria da África Ocidental, parecido com o candomblé) é a religião tradicional do país, sendo praticado por todos os círculos sociais, atingindo inclusive os crentes (é comum estes não quererem falar sobre o assunto quando são indagados). Já os não-cristãos temem o poder dos feiticeiros e dos espíritos familiares que podem transformar um desobediente em zumbi (espécie de morto-vivo que se torna escravo do sacerdote vodu). O Haiti vive imerso na miséria material em parte decorrente da escravidão espiritual que há séculos assola
a nação.
As igrejas ainda não conseguiram influenciar decididamente a sociedade haitiana e necessitam de uma nova visão de ministério, baseada no discipulado e na libertação do medo dos espíritos. Além disso, precisam de ajuda para cumprir a sua missão social, aliás, marca característica daquelas igrejas (muitas têm, ao lado do templo, uma escola primária). A juventude haitiana vive, em geral, à margem das oportunidades, sem muitas perspectivas e tornando-se alvo frágil frente às drogas e à prostituição. A presença de organizações não-governamentais (ONGs) é sinal de que minorar a pobreza daquele povo deve estar nas prioridades das missões estrangeiras.

As oportunidades
São muitas as formas pelas quais podemos contribuir para a salvação do povo haitiano. Projetos educacionais como o PEPE e esportivos como o PEM podem ser valiosas estratégias para apoiar e dar suporte às igrejas ali estabelecidas. Profissionais em geral, como médicos, dentistas, construtores, pedreiros e professores podem desenvolver projetos de curto prazo com efeitos duradouros.
Enfim, há muitas oportunidades para servir a Cristo no Haiti. O Exército Brasileiro milita nesse país para garantir a paz social. Precisamos formar um exército de intercessores e de vocacionados para levar ao povo haitiano a verdadeira paz que só Jesus Cristo pode dar (João 14.27).

(Fonte: Mayrinkellison Peres Wanderley*da JMM)



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