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A Obra Missionário é o assunto mais importante para a vida de uma Igreja. O amor pelas almas nos foi ensinado através de Cristo. No entanto, é preciso ter cautela para não perder o foco central dessa Missão. A
função da igreja não é simplesmente fazer obras sociais, ainda que essa seja
necessária à manifestação da fé. Cristo, o Senhor e Comissionador da igreja,
determina os fundamentos a partir dos quais a obra missionária deve ser
conduzida. Ele é Aquele que a envia e, ao mesmo tempo, promete estar com ela
até a consumação dos séculos. Não podemos esquecer que Cristo, e não a igreja
por si mesma, é a base da missão. Leia a Mensagem abaixo e veja a responsabilidade que temos ao abraçar tão grande Obra.
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!
Existem
muitas perspectivas a respeito da obra missionária, antigas, modernas e
pós-modernas. Essas últimas estão adquirindo cada vez mais adeptos no meio
evangélico, cujo fundamento não é a Palavra de Deus, mas as concepções
meramente humanas. O liberalismo teológico tem feito com que muitos
missionários, outrora entusiastas da obra de Deus, se entregassem à obra dos
homens. Evidentemente a missão precisa ser integral, porque esse é o modelo
bíblico, o evangelho todo para o homem [e a mulher] integralmente.
Mas é
preciso ter cautela para não perder o foco central da obra missionária. A
função da igreja não é simplesmente fazer filantropia, ainda que essa seja
necessária à manifestação da fé. Cristo, o Senhor e Comissionador da igreja,
determina os fundamentos a partir dos quais a obra missionária deve ser
conduzida. Ele é Aquele que a envia e, ao mesmo tempo, promete estar com ela
até a consumação dos séculos. Não podemos esquecer que Cristo, e não a igreja
por si mesma, é a base da missão.
Por isso,
todos aqueles que estão envolvidos nesse trabalho devem voltar sempre que
possível à Palavra. Os textos bíblicos da Grande Comissão é um exercício
apropriado para não perder o foco da tarefa a ser desempenhada. Essas passagens
se encontram em Mt. 28.16-20, Mc. 16.15; Lc. 24.46-48; Jo. 20.19-23; At.
1.3-12. Os relatos distintos dos evangelistas, Mateus, Marcos, Lucas e João não
se contradizem, antes se complementam, na medida em que orientam a igreja
quanto a sua função na obra missionária.
Cada um
desses escritores bíblicos destacou um aspecto importante nos ensinamentos de
Jesus a respeito desse assunto, cuja importância é atestada pela própria
repetição do tema nos quatro evangelhos, reforçado no livro de Atos. Mateus fez
o recorte do objetivo da obra missionária: “fazer discípulos”. Esse é um
aspecto fundamental, principalmente nos dias atuais em que os pregoeiros querem
apenas fazer volume.
A missão da
igreja é fazer discípulos para Cristo, pessoas que neguem a si mesmas, e que
estejam dispostas a carregarem a cruz do discipulado. Marcos aponta o alcance
da missão: “por todo mundo”, ou para ser mais claro, “em todas as etnias”. A
igreja não pode se dar ao luxo de escolher lugares para plantar igrejas, onde
estiver um pecador estará ali uma alma carente de Deus, independentemente da
condição socioeconômica.
Lucas trata
a respeito do conteúdo da mensagem missionária, que não pode ser comprometido.
A realidade do pecado e a necessidade de arrependimento, como condição para a
salvação, não podem ser omitidas, sob a justificativa de ser humanisticamente
correto. A igreja não está na terra para ser “politicamente correta”, mas para
ser “teologicamente correta”. Para tanto, deve ouvir sempre o que o Espírito
diz através da Palavra, e nela se pautar, ainda que seja alvo de perseguição.
João, por
sua vez, destaca a autoridade dAquele que envia a igreja, não é ela que envia a
si mesma, nem mesmo os missionários, pois esses são enviados, primeiramente,
pelo próprio Cristo, que fora, enviando anteriormente pelo Pai. Por fim, Lucas,
em seu registro dos Atos do Espírito Santo, estende o alcance da obra
missionária, não apenas a Jerusalém, mas também Samaria e até aos confins da
terra.
Mas a obra
missionária cristocêntrica deve também depender da atuação do Espírito, pois é
o poder do alto que impulsiona a igreja. É pela virtude do Espírito Santo que a
igreja consegue, com autoridade celestial, mostrar que Cristo é o Senhor a todos
os povos. Essa é a base bíblica para a missão, nenhuma perspectiva humana pode
a ela se sobrepor. Jesus enviou seus apóstolos para fazerem discípulos, em
todas as etnias, até aos confins da terra, pregando arrependimento de pecados,
testemunhando no poder do Espírito Santo.