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O Estado Islâmico declarou na última edição de sua Revista que seus Maiores Inimigos são os Cristãos.
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!
REVISTA DE GRUPO JIHADISTA ABORDA "VERSÃO MUÇULMANA" DE APOCALIPSE
A
revista eletrônica Dabiq, publicada pelo Estado Islâmico (EI) para
recrutar combatentes de todo o mundo, chega à sua quarta edição.
Publicada em vários idiomas, vem se mostrando uma ferramenta útil para
atrair ao conflito mais de 12 mil voluntários muçulmanos, de 74
nacionalidades diferentes. Não por acaso, a última de suas 12 páginas
traz uma convocação aos simpatizantes de sua causa no mundo todo, para
atacar os ocidentais “onde quer que eles possam ser encontrados”.
Na capa, os terroristas afirmam que os
ataques da coalizão liderada pelos Estados Unidos são uma “cruzada
falida” e que os muçulmanos acabarão vencendo. A imagem é de a bandeira
negra do Estado Islâmico “implantada” (via Photoshop) no Vaticano.
No artigo “O regresso da escravidão antes
da hora”, além de confirmar a escravização de milhares de mulheres e
crianças yazidis, justifica essa atitude em relação à minoria curda,
afirmando: “foram divididos entre os combatentes do Estado Islâmico
conforme a sharia”.
Ao falar sobre a sua “vitória final”, os
jihadistas dão um alerta aos “romanos”, termo genérico usado por eles
para denominar a Civilização Ocidental. Explicam que sabem que chegarão a
uma trégua quando se defrontarem com um inimigo comum, mas que o
Ocidente romperá o acordo, assassinando um muçulmano.
Esse fato iniciará uma batalha, quando surgirá o Messias Islâmico (mahdi), e conquistarão de vez Constantinopla e Roma.
Desde que anunciou a soberania de seu
califado, conquistando territórios no Iraque e na Síria, resgatou o
conceito de uma guerra religiosa nos moldes dos embates medievais entre
muçulmanos e cristãos. Ao escolherem Roma como símbolo do cristianismo
mundial, deixam claro que este é seu inimigo número um.
A reportagem principal fala sobre o
conflito final, mas trás o alerta: “Se não chegarmos a esse tempo, então
nossos filhos e netos irão alcançá-lo, e eles vão vender seus filhos
como escravos no mercado de escravos.”
De acordo com algumas tradições islâmicas,
o profeta islâmico Maomé previu a ocupação de Istambul, Jerusalém e
Roma. A teologia muçulmana xiita afirma que grandes guerras devem
ocorrer na Terra, durante as quais um terço da população mundial irá
morrer em combate e outro terço por causa da fome e da violência.
Israel deve ser destruído para que então o
12 º imã, chamado de Mahdi, apareça para matar todos os infiéis,
levantando a bandeira do Islã em todos os cantos do mundo. Essa
narrativa ecoa o conflito narrado no Livro de Apocalipse, mostrando como
Cristo derrotará o Anticristo e seus exércitos.
Desde seu surgimento (ainda com o nome de
ISIS) o exército jihadista executou milhares de cristãos no Iraque e na
Síria. Muitos deles foram crucificados ou decapitados. “Em todo o
Oriente Médio, nos últimos 10 anos, em média 100 mil cristãos foram
assassinados a cada ano. Ou seja, a cada cinco minutos um cristão é
assassinado por causa de sua fé”.
Esse foi o argumento chocante apresentado
pelo líder cristão Gabriel Nadaf ao Conselho de Direitos Humanos das
Nações Unidas, em setembro.
Estima-se que 12 milhões de cristãos
viviam no Oriente Médio. A ascensão do Estado Islâmico nos últimos três
anos gerou uma nova onda de perseguição contra a comunidade cristã em
diferentes países, incluindo Egito, Iraque, Líbia, Irã e Síria. Também
teve reflexos na África, onde grupos jiadistas também declararam seus
califados e intensificaram os ataques contra cristãos.
(Fonte: Gospel Prime | 18/10/2014 - 12:00)