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quinta-feira, 5 de abril de 2012

SÍNDROME DO EDEN – FUJAMOS DELA!


              Queridos Irmãos, Paz do Senhor Jesus!

                “No princípio criou Deus os Céus e a Terra”. (Gn-1.1). “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn-1.7). Deus dotou o homem  de livre arbítrio, dando-lhe liberdade para comer de todas as árvores plantadas no Jardim do Éden, apenas fazendo restrição à arvore da ciência do bem e do mal. (Gn-2.17,18). Mesmo com o direito de escolha, o homem preferiu optar pela desobediência, dando assim origem ao pecado (Gn-2.6).
            Um sentimento preocupante que surgiu no Éden e tem acompanhado o ser humano até hoje, é a tentativa de transferir sua culpa para os outros, não a assumindo. Observamos que Adão colocou a culpa em Eva, que por sua vez culpou a serpente (Gn-1.11-13). É o que denominamos  “SÍNDROME DO EDEN”.
            Devemos confessar nossas culpas uns aos outros (Tg-5.16). Se confessarmos os nosso pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (I Jo-1.9). O segredo da vitória do crente é assumir suas culpas e não transferi-las para os outros. O marido não pode culpar a esposa ao detectar algum problema com o filho e vice-versa, etc.
            Me chama à atenção o comportamento de Davi, quando pecou e pensou que Deus não estava olhando para ele, no entanto, o Senhor enviou o Profeta Nata, para cobrar do Rei arrependimento pelo que fez, algo que não estava acontecendo, por causa da insensibilidade que havia tomado conta do seu coração. A Bíblia diz: “o que encobre as transgressões nunca prosperará, mas o que confessa e deixa alcançará misericórdia (Pv-28.13). Davi era um homem segundo o coração de Deus e, por isso no Salmo 51  ele fez uma oração “...apaga as minhas transgressões segundo a multidão das tuas misericórdias. Contra ti, contra ti somente pequei, fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificados quando falares e puro quando julgares. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro, lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve” (SL-51. 1, 4, 7). O mesmo Davi afirma: Confessei-te o meu pecado e  a minha maldade não escondi; dizia eu confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu coração (SL-32.5). Torna a dar-me a alegria da tua salvação...(SL-51.12)
             Os textos acima nos levam a refletir sobre nossa responsabilidade como servos de Deus. Somos falíveis e, portanto, não podemos apontar ninguém, nem acusar; porém, se errarmos devemos arcar com as conseqüências do que praticarmos. A Palavra de Deus diz que o homem deve se queixar de seus próprios pecados. Existe uma recomendação bíblica: “...não pequeis; e se alguém  pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo (I Jo-2.1). Mas para que isso aconteça é preciso   quebrantamento, concerto, confissão e perdão para que haja paz na consciência.
            Queridos, assumamos nossas culpas, poupemos nossos irmãos, ou aqueles que estão do nosso lado, de serem responsabilizados pelo que praticamos. Não transfiramos nossos erros para os outros como aconteceu com os nossos primeiros pais. FUJAMOS DA SÍNDROME DO EDEN!