Amados Irmãos e Amigos, Paz do Senhor Jesus.
Que o Senhor vos abençõe e vos guarde!
Estudo
recente da National Institutes of Health, dos EUA dão conta de que, quando pacientes de doenças terminais como câncer recebem visitas
pastorais além da simples assistência médica, passam a ficar mais tranquilos.
Cordiais Abraços do Pastor Jozenil Araújo!
A qualidade de vida nos últimos dias, meses ou anos de uma pessoa pode
ser melhorada quando pacientes de doenças terminais como câncer recebem visitas
pastorais além da simples assistência médica. Essa conclusão é de um estudo
recente da National Institutes of Health, dos Estados Unidos.
Alguns dos fatores que ajudam pacientes
a “morrer em paz” são orações, meditação e o sentimento de estar livre de
preocupações ou de ansiedades. O aconselhamento espiritual, seja por um padre
ou pastor auxilia tanto o paciente quanto a família, gerando serenidade para se
enfrentar esse quadro irreversível.
Essa
pesquisa entrevistou 396 pacientes com câncer em estado avançado e cujos
médicos afirmaram que teriam menos de 6 meses de vida. A idade média era de 59
anos e todos responderam à pesquisa cerca de 4 meses antes de falecerem. As
informação foram compartilhadas com o cuidador mais próximo, em geral, o
cônjuge. Os cuidadores posteriormente foram entrevistados sobre esse período
terminal.
Os médicos
também podem influenciar positivamente e de forma significativa a vida de seus
pacientes. O desafio, explicam Zonderman e Michele Evans, que coordenaram a
pesquisa, é a capacidade de desenvolver e manter boas relações com seus
pacientes.
A equipe
criou um modelo de efeitos aleatórios dos fatores associados à qualidade de
vida durante os últimos dias de vida desses pacientes. O modelo indica que há
uma variação na qualidade de vida de 20% melhor dos participantes religiosos.
Claro,
existem outros fatores que influenciaram o modo que os pacientes e seus
cuidadores classificaram a qualidade de vida nesse período. Entre os mais
importantes estava o morrer em casa e não precisar se submeter a tratamentos
agressivos para estender a vida. Mas o elemento mais forte é a fé dessa pessoa,
além do fato de ela sentir que os médicos e a família as tratavam com respeito.
Essa é a conclusão de Holly Prigerson, autora do estudo e diretora do Center
for Psychosocial Epidemiology and Outcomes Research, no Instituto do Câncer
Dana-Farber, de Boston.
“O que os
resultados sugerem é que a atenção às necessidades psicossociais dos pacientes,
suas necessidades espirituais, seu conforto, suas preocupações, a necessidade
de não se sentir abandonado pela equipe médica e de reconhecer-se como um ser
humano valioso e significativo é a coisa que mais importava para os pacientes e
suas famílias… O estudo mostrou que, ao contrário, é a conexão humana que
parece ser o mais importante para uma boa qualidade de vida nos cuidados
paliativos”, disse Prigerson.
Quando os
oncologistas focam apenas na cura de pacientes, acabam deixando transparecer
que perderam as esperanças. O estudo mostra que mesmo quando a cura é
impossível, os pacientes querem ver que os médicos se preocupam com eles. “Na
verdade, a presença e a disponibilidade do médico é uma das maiores influências
na qualidade de vida dos seus pacientes”, explica.
Alan
Zonderman, um dos investigadores-chefe do Instituto Nacional de Envelhecimento
dos Estados Unidos, acredita que o estudo é importante pois acrescenta
informações concretas sobre o que é realmente importante para os pacientes e as
famílias no fim da vida.
A doutora
Michele Evans, pesquisadora-chefe diretor científico do Instituto Nacional do
Envelhecimento, conclui que é fundamental que a pessoa prestes a morrer possa
discutir seus desejos com a família e os médicos. “É igualmente importante que
os pacientes de câncer se assegurem que discutiram seus desejos com a família e
com seus médicos”.
(Fonte: NewsMedical.net)