Amados Irmãos e Amigos, Paz do Senhor.
Tenham todos um Bom Dia!
Historicamente, judeus e muçulmanos vem disputando um local numa
das colinas de Jerusalém. “O Monte do Templo é o lugar mais sagrado
para o povo judeu, onde o primeiro e segundo Templo estavam,” explica
Arieh Eldad (parlamentar israelense da União Nacional).
“Também é um lugar sagrado para os muçulmanos, onde está a mesquita
Al-Aqsa. Ele também tem um valor especial no cristianismo”. Sendo assim,
um projeto de lei assinado por Eldad procura usar a legislação para
gerar liberdade de culto no Monte do Templo para as três religiões.
A ideia polêmica, que ainda precisa ser apresentada oficialmente ao
Knesset (Parlamento de Israel), afirma que o local deve ser aberto para
os judeus todos os dias, exceto sexta-feira, o dia sagrado muçulmano, e
em outros feriados muçulmanos. Seria aberto para os muçulmanos todos os
dias, exceto aos sábados e nos feriados judaicos.
Os judeus seriam autorizados a adorar no Monte do Templo entre 8 e 11
da manhã, das 2 às 6 da tarde e das 9 às 11 da noite. Os muçulmanos
poderiam fazer suas orações entre 4 e 7 da manhã, 11 da manhã e 2 da
tarde e das 6 às 9 da noite.
O horário de visitas dos turistas cristãos e de outras religiões
coincidiria com algumas das horas de judeus e de muçulmanos. Se feriados
muçulmanos e judeus caírem no mesmo dia, o projeto pede que o
Ministério de serviços religiosos faça uma “escala” especial.
Aryeh Eldad espera assim dar um fim ao controle muçulmano sobre o
Monte do Templo. A proposta, obviamente, está sendo criticada pelos
nacionalistas judeus que desejam a desocupação do local e pelos
muçulmanos, que não aceitam sequer discutir a proposta.
O deputado declarou recentemente em uma carta escrita ao Ministro do
Interior, Yitzchak Aharonovitch, que “chegou a hora de acabar com a
ocupação muçulmana que ocorreu há 1.300 anos atrás e que ainda está em
vigor no Monte do Templo.”
Analistas temem que esse tipo de proposta possa acirrar os ânimos os
judeus e muçulmanos em Israel, especialmente em um período que as
ameaças de ataques contra Irã e Egito parecem ser um assunto constante.
(Traduzido por Gospel Prime de Jpost)