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A Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB) pretende criar o seu próprio Partido Político. A idéia da Instituição, segundo o Presidente do Conselho Político, Pastor LÉLIS MARINHO, é concentrar os políticos assembleianos na mesma Sigla. “Existe um pensamento em nos concentrarmos em um único
partido, para que a nossa ação seja mais direcionada e eficaz. Como a
lei eleitoral cria restrições para a migração de partido, as assinaturas
para se criar uma nova sigla estão sendo providenciadas”.
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!
A IDEIA É JUNTAR OS PARLAMENTARES ASSEMBLEIANOS NA MESMA LEGENDA PARA DIRECIONAR AS AÇÕES POLÍTICAS
Presidente da CGADB com o candidato pastor Everaldo. (Foto: Tiago Bertulino)
A
Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB) pretende criar o seu
próprio partido. A ideia, segundo o coordenador do conselho político,
pastor Lélis Marinho, é concentrar os políticos assembleianos na mesma
sigla.
“Existe um pensamento em nos concentrarmos em um único
partido, para que a nossa ação seja mais direcionada e eficaz. Como a
lei eleitoral cria restrições para a migração de partido, as assinaturas
para se criar uma nova sigla estão sendo providenciadas”, disse ele em entrevista ao jornal Valor.
Entre
os deputados federais evangélicos, 22 deles são assembleianos, entre
eles o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Paulo Freire (PR-SP)
que é filho do líder da CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Costa.
Os
deputados assembleianos estão divididos em 11 partidos, sete no PSC,
três no PTB, dois no PR, dois no Pros, e um nas seguintes legendas:
PMDB, PSB, PSDB, PDT, PRB e SD.
De forma inédita na política
nacional há dois assembleianos concorrendo ao cargo de presidente do
país: Marina Silva (PSB) que faz parte do Ministério Belém, e o Pastor
Everaldo (PSC) membro do Ministério Madureira.
A CGADB está
decidindo qual dos dois candidatos apoiar, apesar de ter Marina como
evangelista da denominação, a Assembleia de Deus não fez com que ela
assumisse nenhum compromisso com a igreja. “É uma possibilidade de
diálogo com o governo dentro de outro ponto de vista, mas com ela ainda
estamos estabelecendo um diálogo. É curioso, mas temos que buscar
interlocução com uma de nossas seguidoras. Ela não assumiu
compromissos”, disse Marinho.
O coordenador político da Convenção
Geral escreveu o perfil dos quatro principais candidatos a presidente do
Brasil no jornal “Mensageiro da Paz”. O artigo tinha como objetivo
orientar o voto dos fiéis e combater a reeleição da presidente Dilma
Rousseff mostrando as “terríveis propostas” do PT que vão contra a
crença dos evangélicos.
Sobre Marina, o jornal pede cautela, pois
entender que a candidata “tem trazido alegria por falar publicamente
contra o preconceito aos evangélicos” e adverte que ela “muitas vezes é
condescendente com grupos radicais de esquerda”.