Amados Irmãos, que a Paz do Senhor seja uma constante em vossas Vidas!
Abaixo lhe oferecemos Matéria divulgada no site do Pr. Altair Germano que versa sobre a preocupação e até obsessão de pregadores novos, visando alcançar o SUCESSO naquilo que se propõem a fazer.
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!
A busca por
aprovação e sucesso se tornou uma obsessão na vida de parte da nova geração de
pregadores-preletores no Brasil.
Não foi uma,
nem duas vezes, ao me encontrar em escolas bíblicas, conferências, etc., que o
pregador-preletor me perguntou algo do tipo: “pastor, como fui?”, “o senhor
acha que os irmãos gostaram?”, “com este nível de mensagem eu pregaria em Abreu
e Lima-PE?”, “pastor, me sai bem?”.
Outro
sintoma desse desejo pelo brilho é a confusão que alguns preletores fazem nos
eventos onde dividem espaço com outros. Alguns amigos meus que presidem igrejas
me compartilharam algumas situações por eles vivenciadas.
Há o caso do
preletor que fez uma grande confusão, pois achava que no horário em que
pregaria não teria um “público” muito grande para escutá-lo. O pastor
presidente, para evitar maiores transtornos no trabalho, resolveu a questão ao
conseguir negociar com o outro preletor a mudança dos horários.
Há também os
que se incomodam quando seus nomes e fotos não aparecem nos primeiros lugares,
ou em destaque nos cartazes e faixas das festividades.
Para
demonstrar seu alto nível como pregador-preletor, alguns gastam muito tempo
listando os países e cidades onde já ministraram. Já testemunhei casos em que o
pregador-preletor chega ao ponto de dizer quantas decisões, curas, libertações
e batismos com o Espírito Santo já foram realizados por intermédio do seu
ministério.
Recebi certa
vez a ligação de um pregador-preletor que buscava informações sobre a igreja em
que iria pregar, pois sabia que eu já tinha ministrado lá. A pergunta dele era
para saber se os irmãos eram “avivados” ou “comedidos”. Questionei a razão de
sua pergunta, e ele me falou que era para adequar a sua mensagem ao seu
“público”.
Há um grupo
que pergunta sempre sobre quais assuntos podem pregar "naquela
igreja", pois não desejam falar de coisas que promovam algum desconforto
em seus ouvintes, querendo com isso garantir o convite para retornar.
Para agravar
a situação, alguns púlpitos no Brasil estão ganhando status de “o sonho de todo
pregador”. Dessa forma já se escuta algo do tipo: “Meu amigo, se você pregar lá
e ‘for bem’, nunca mais vai te faltar agenda”.
Na busca por
espaço, visibilidade e sucesso já foram criadas as cooperativas de
pregadores-preletores, onde os mesmos se indicam mutualmente, e em alguns casos
os participantes rateiam entre si os ganhos com as agendas.
A prudência
no uso das redes sociais, blogs, portais, sites e outras ferramentas midiáticas
deve ser buscada. Nesses espaços o pregador-preletor pode publicar seus estudos
e artigos, conversar com os irmãos, divulgar seus compromissos, publicações e
demais trabalhos, mas sempre evitando passar uma imagem de si mesmo de “produto
de consumo”.
Minha
preocupação se volta mais uma vez para as novas gerações de jovens pregadores-preletores,
que acabam seduzidas e embriagadas por essas ideias e posturas. Para os tais,
recomendo que se voltem ou permaneçam firmados na Palavra, e que esperem e
busquem em Deus a direção para os seus ministérios.
O Deus que
vocaciona é o mesmo que comissiona.
O Deus que
promete é o mesmo que realiza.
As ações que
norteiam o crescimento de um ministério saudável e frutífero, que em tudo
exalta e glorifica a Deus, encontram os seus fundamentos inabaláveis e
inegociáveis nas Escrituras Sagradas.
(Fonte: Blog do Pastor Altair Germano)