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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Entre a pistola e a Segunda Milha

Amados Irmãos, Paz do Senhor! 
Que a Graça do Senhor Jesus Cristo, o Amor de Deus nosso Pai, a Comunhão e as Consolações do Espírito sejam com todos!
Pesquisando, encontrei a Matéria abaixo de autoria do Pastor Felipe Heiderich que relata uma história do dia-a-dia de um jovem carioca que não é diferente da vida de muitos de sua idade e seus conterrâneos. O título é: "ENTRE A PISTOLA E A SEGUNDA MILHA", medite um pouco e veja como Deus cuida dos seus, como Ele mesmo prometeu. E Jesus disse: "eis que estarei convosco até a consumação dos séculos"
Cordiais Abraços, Pastor Jozenil Araújo!
Entre a pistola e a segunda milha
  Ele fez sinal com o braço. O ônibus parou. Lentamente subiu os degraus, pagou a passagem, deu boa tarde ao trocador. Sentou-se na cadeira. Suas mãos tremiam muito, suas pernas estavam bambas. Pegou o celular, acessou o twitter e postou: “Incrível como Deus é fiel ao que Ele promete! Mais um livramento. Obrigado Deus!!!”
Era um dia comum de inverno. Dia de pouco sol, coisa rara na Cidade Maravilhosa. Depois do café da manhã e com a mochila arrumada nas costas ele se prepara para passar o dia dos amigos, com os amigos. Apressado e desajeitado, tentando conciliar o andar, falar ao celular e ao mesmo tempo separar o dinheiro da passagem, nosso jovem chega ao ponto de ônibus esperando àquele que o levaria ao seu destino hoje.
- Perdeu, pray-boy!
Sem saber ao certo o que se passa, nosso jovem dá de cara com um rapaz apontando uma pistola para sua cabeça e olhando nos seus olhos, com a cara “amarrada”, esbraveja: “Passa tudo, sou da comunidade, perdeu!”
- Comunidade? Qual comunidade? Eu sempre vou a elas! – disse nosso jovem, percebendo, com a pistola na cabeça, que se tratava de um assalto.
As pessoas do ponto de ônibus se afastam, ninguém gostaria de ser assaltado “por tabela”.
-Da Comunidade Tal, por que, tu conhece pray-boy?
-Sim, fazemos um trabalho de evangelização lá todo sábado à tarde, você nunca nos viu?
-Pow chefe, tu é crente?
-Sim sou! – Disse o jovem se aproximando do assaltante e passando o braço por sobre o ombro dele – Você poderia ir lá no nosso culto neste sábado, o que acha?
-Ih chefe, então não vou te assaltar não! – Disse o ex-assaltante.
-Assalto? Vamos mudar de assunto! – Disse o jovem abraçando o rapaz – O que importa é se você vai estar comigo no sábado, posso orar por você?
Após esse momento, o ex-assaltante esconde a arma, vira as costas, dá um tchau e segue o caminho. Nosso jovem faz um sinal com o braço. O ônibus pára. Lentamente sobe os degraus, paga a passagem, dá boa tarde à trocadora. Senta-se na cadeira. Suas mãos tremem muito, suas pernas estão bambas. Pega o celular, acessa o twitter e posta: “Incrível como Deus é fiel ao que Ele promete! Mais um livramento. Obrigado Deus!!!”
Essa história é real. Não é uma regra, apenas uma experiência específica, mas que me faz pensar em quanto vale uma alma e até onde nós estamos dispostos a ir por amor delas!
O Amor é algo precioso demais para ser banalizado.
Na paz d'Aquele que andou tantas segundas milhas a ponto de ir parar numa cruz,
Att,
(Fonte: Pr. Felipe Heiderich – www.felipeheiderich.com)