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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

IGREJA-EMPRESA: MODELOS E PRÁTICAS


 
Presidente, diretoria, coordenadores, supervisores, gerentes, gestores, chefes, departamentos, sedes, filiais e outros termos afins, expressam bem o modelo empresarial de igreja na modernidade e pós-modernidade.

Não apenas a linguagem ou vocabulário, mas os fundamentos teóricos clássicos da administração, a estrutura administrativa e a prática cotidiana empresarial, se incorporaram (ou foram incorporados) à igreja visível, temporal e local.

A mutação da igreja, que já foi ao longo dos séculos “igreja-comunidade’, “igreja-sinédrio”, “igreja-império”, “igreja-reino” e “igreja-estado”, se dá em razão de sua relação com a cultura, onde nessa relação a igreja exerce e sofre influência.

Nossa breve abordagem não é uma crítica à forma ou modelo vigente de igreja, mas um chamado à reflexão quanto ao fato da forma ou modelo atual contribuir para o fortalecimento dos princípios bíblicos norteadores da vida da igreja, ou de trabalhar contra os mesmos.

A igreja-empresa fortalece a evangelização, a educação cristã, a oração, a adoração e a comunhão dos santos?

A igreja-empresa aproxima as pessoas, em especial governantes e governados, quem está no topo da cadeia hierárquica com quem está na base, encurtando as distâncias visíveis nos organogramas administrativos e eclesiásticos da instituição?

A igreja-empresa com todos os seus recursos e potencialidades beneficia ou favorece a todos, ou apenas a uma elite minoritária?

A igreja-empresa é forjada na máxima que afirma “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, ou está solidificada nos ideais da liderança servidora?

A igreja-empresa é uma propriedade particular com herdeiros, etc., ou uma comunidade familiar que tem por Pai a Deus?

A igreja-empresa coopera com a prática da misericórdia para com o próximo, ou com a exploração das massas?

A igreja-empresa nos une em torno das questões do Reino de Deus, ou nos divide por causa das questões dos territórios, campos e ministérios eclesiásticos?

A igreja-empresa é liderada por pastores vocacionados, ou por profissionais qualificados academicamente (embora as duas situações não sejam necessariamente antagônicas, mas complementares, sempre priorizando a vocação espiritual)?

A igreja-empresa funciona como máquina administrativa, ou como corpo vivo?

A igreja-empresa esperar ardentemente a volta de Jesus, ou deseja enlouquecidamente o seu crescimento territorial e patrimonial?

A igreja-empresa precisa ser constantemente pensada, discutida, avaliada, e quando necessário for, remodelada e redirecionada conforme e para as  Sagradas Escrituras. Birigui-SP, 30/10/2012
(Fonte: Blog do Pastor Altair Germano)