Ex-empresário de sucesso hoje é missionário depois de encontro sobrenatural
As bolhas estavam crescendo, espalhando-se do lado do rosto, pelo pescoço e
no ombro. Sua orelha ficou tão deformada que quase se encostava ao ombro. Queimando
com uma febre de 42 graus, Nasir Siddiki estava à beira da morte. Seu sistema
imunológico não reagia. Ele sentia com dores agonizantes e estava aterrorizado.
Mesmo se conseguisse sobreviver, os médicos achavam que ele ficaria com sequelas
cerebrais.
Era outubro de 1987, quando o diagnóstico daquele rico executivo muçulmano
era de um caso incurável de herpes-zoster. Segundo o médico que o atendeu, o
pior que já tinha visto no Hospital Genal de Toronto, Canadá. Sua fortuna de
mais de um milhão de dólares podia oferecer-lhe pouca esperança. Aos 34
anos, Nasir Siddiki jazia em seu leito de morte. Os médicos estavam
prontos para preencher seu atestado de óbito na manhã seguinte.
Quase 24 anos depois, ele recorda que naquela noite, ele gritou pedindo
ajuda a Maomé e a única resposta foi o silêncio. Desesperado, ele sentia como
se estivesse se afogando. Sem saber a quem recorrer, gritou: “Deus, ajude-me!”.
Sendo muçulmano, Siddiki disse que não conhecia um Deus amoroso e que cura.
Só conhecia Alá, a quem descreve como um “Deus distante e aterrador”.
Segundo testemunhou à revista Charisma, sua resposta não veio de Alá, mas de
Jesus. “Uma luz entrou no quarto do hospital. Era como o contorno de uma
pessoa. Eu não podia ver o rosto porque havia muita luz saindo dessa pessoa”,
descreve Siddiki. ”Ele falava sem abrir a boca… e disse: ‘Eu sou o Deus
dos cristãos. Eu sou o Deus de Abraão, Isaac e Jacó’. Sabia perfeitamente quem
era. Quando percebi o que acontecia, estava acordado e as úlceras começaram a
diminuir. Não havia explicação, pois na noite anterior os médicos haviam me
deixado para morrer. Ainda não acharam uma explicação para o caso. Mas eu sei
que o nome dele é Jesus”.
Os muçulmanos reconhecem Jesus como profeta, mas não como Filho de Deus.
Depois de curado, saiu do hospital ainda confuso. Ele ainda precisava descobrir
a verdade. Os médicos não entenderam o que aconteceu, mas não acreditavam nele.
Siddiki foi liberado do hospital e logo ocorreu outro milagre.
“Lembro-me que na manhã seguinte era domingo eu acordei às 6 horas da manhã.
Não sei dizer por que, mas quando liguei a televisão estava escrito na tela:
“Jesus é o Filho de Deus?”. Coincidência? Eu penso que não. Sozinho na minha
sala… em frente ao aparelho de TV, em
lágrimas pedi a Jesus para ser o Senhor da minha vida. O fato de que Ele curou
um muçulmano numa sexta-feira e o salvou no domingo mostra como é grande o Seu
amor e sua misericórdia”, relata emocionado.
Siddiki comprou uma Bíblia e leu-a de capa a capa. Logo percebeu quem era o
Jesus que cura. “Ele ama os muçulmanos e morreu pelos muçulmanos. Porque
Deus amou o mundo e isso inclui todo mundo mesmo. Jesus morreu por todos”. Hoje
ele segura uma foto mostrando o estado em que estava. Ainda possui pequenas
cicatrizes daqueles ferimentos. Mesmo que a diferença mais significativa
não seja física, é extremamente visível. Siddiki agora é um cristão.
Nascido no Paquistão, filho de mãe indiana e pai egípcio, que se orgulhava
em ser descendente de um amigo íntimo do profeta Maomé, sua conversão lhe
custou muito. Foi rejeitado pela família e amigos. Pouco tempo depois, Anita,
sua esposa, também foi curada milagrosamente de esclerose múltipla. Juntos,
eles têm ministrado cura a muitas pessoas.
Desde sua experiência tremenda em 1987, Siddiki passou a dedicar todo seu
tempo ao Senhor. Hoje tem um ministério de ensino, usando televisão, rádio e
faz campanhas, inclusive fora do seu país. Milhares de pessoas têm tomado uma
decisão de seguir Jesus como resultado destas campanhas.
Ele entende que há esperança para todos os envolvidos no conflito entre
israelenses e palestinos no Oriente Médio. Afirma que os soldados no campo
de batalha estão sendo enganados e são cegos espiritualmente.
Assim como Deus o chamou para ser um obreiro, acredita que o Senhor ainda
procura por mais trabalhadores. Ele encerra dizendo que ainda há muito
para ser feito e a Igreja Ocidental não pode perder o foco. “As nações
muçulmanas são a sua seara. Estas são pessoas que Jesus morreu”.
Traduzido e Adaptado por Gospel Prime
de Charisma News