ORAÇÃO, MISSÃO, UNIÃO!

RESTAURANDO O ALTAR DA FAMÍLIA COM ORAÇÃO E UNIÃO!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Em Unidade Gerando Crescimento

CUIDADO COM AS AMEAÇAS COM A UNIDADE DO CORPO    =

Rogo-vos, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a Unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Ef 4.1-3).       =    Nesses últimos anos temos sido cobrados pelo Senhor e enfrentado um grande desafio – O DESAFIO DA UNIDADE.  Deus nos têm cobrado uma postura mais amorosa para com os nossos irmãos. Por isso é importante atentarmos para o fato de que a Igreja de Jesus Cristo é um corpo que possui os mais diversos membros, simbolizando a “unidade na diversidade” que existe entre os cristãos. Quando não andamos em unidade, não estamos andando “do modo digno” de nossa vocação, segundo o conceito do Apostolo Paulo. Em Efésios 4, encontramos um impressionante apelo à unidade da igreja. Percebemos, nesse texto, um alerta contra alguns problemas que ameaçam essa unidade. A primeira dessas ameaças apontadas pelo texto é a falta de união entre os irmãos (v. 1-3; 25-32). A desunião prejudica o cumprimento da missão: perdemos tempo e gastamos esforços em lutar uns contra os outros, nos esquecendo do que realmente é importante. O texto nos mostra o que devemos buscar: um andar digno, humildade, mansidão, longanimidade, amor... “Procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. O que nos une é maior que as nossas diferenças (v. 4): um só Corpo, Espírito, Esperança, Senhor, Fé, Batismo, Deus/Pai. É isso que devemos priorizar (I Co 1.6-10). A segunda ameaça se verifica, por incrível que pareça, no uso dos dons e ministérios (v. 7-11). O que é dado (dons) para promover a união acaba levando à desunião. A analogia para os dons espirituais é o corpo humano e seus membros – unidade na diversidade. Também na igreja, a diversidade de funções, tal como no corpo humano, não é dada para divisão, mas para o crescimento da comunidade. Esse é o propósito dos dons: aperfeiçoamento (v. 12) e edificação, “em vista” do ministério e do crescimento do corpo (v. 13). Uma terceira ameaça seria representada pela possibilidade de desvios doutrinários (v. 14,15). É importante conservar a pureza e a simplicidade do evangelho, sem legalismos, e sem libertinagem (II Co 11.3). Um cristão ou uma comunidade sem firmeza doutrinária é “levado/a” como criança, “ao sabor [joguete] das ondas”, por ventos de doutrina. Como entram as más doutrinas em nossa vida e na vida da comunidade? Muitas vezes elas se apresentam sob uma aparência de espiritualidade, canalizada para uma sede de “vitória” e “poder”. Os caminhos concretos para a entrada dessas influências são diversos. Daí, a popularização e banalização de termos como “declarar”, “profetizar”, “entronizar”, “determinar”, e tantos outros. Portanto, a unidade da igreja/comunidade cristã, conforme entendemos a partir da leitura do texto de Efésios, será facilitada se for baseada nessas verdades: (1) “há um só corpo...” (v. 4-6) e, portanto, divisões são injustificáveis; (2) os dons e ministérios devem ser usados para o crescimento do corpo de Cristo, e não para o crescimento pessoal (v. 12-13); e (3) seguindo a verdade em amor, não seremos levados por doutrinas vazias que provocam divisões (v. 16). O resultado, o fim de tudo, é o crescimento harmonioso do corpo até a estatura de ser humano perfeito, cujo modelo perfeito é Cristo (v. 13). Busquemos a união, a atuação harmoniosa de todos os dons e o aprofundamento na verdade, e assim cresceremos juntos, como um só corpo. Nesse segundo mês de 2008, já podemos constatar as mudanças ocasionadas pela adesão ao tema proposto para este ano, baseado no Salmo 133 que estabelece no seu último versículo: COMO O ORVALHO DE HERMOM, QUE DESCE SOBRE OS MONTES DE SIÃO, PORQUE ALI O SENHOR ORDENA A BÊNÇÃO E A VIDA PARA SEMPRE.