Celebrado entre o
pôr-do-sol do dia 31 de outubro e o nascer do dia 1° de novembro, tratava-se de
uma noite sagrada (hallow evening, em inglês), a tradição diz que o mundo dos
vivos e o mundo dos mortos se uniam em uma coisa só. Por isso a imagem mais
comum é a de fantasmas, bruxas e monstros indo de casa em casa pedindo comida.
Com o tempo, a comida servida
deu lugar aos doces que as crianças vestidas de monstros pedem ao longo da
noite. A comemoração do Halloween foi se popularizando e hoje já é lembrada em
vários países, inclusive no Brasil.
Agora, um grupo cristão
canadense tenta mudar a história, incentivando as pessoas a doarem Bíblias e presentes cristãos como “uma forma amigável de
lembrar as crianças” quem Jesus venceu a morte.
Por isso o nome da festa para
eles deveria ser Jesus Ween [um trocadilho com win, vencer em inglês]. O
projeto Jesus Ween foi criado pelo pastor Paul Ade, que vive em Calgary,
Canadá. Ele tem feito seminários em diversas igrejas da América do Norte, tentado
mobilizar cristãos de todas as denominações a levarem a sério essa iniciativa.
A grande maioria dos cristãos
considera o Halloween apenas uma festa cultural, algo inofensivo e divertido.
Porém, uma minoria cristão tem se oposto a ele, classificando-a de “demoníaca”
e “espiritualmente perigosa”. Agora o JesusWeen pretende ser uma “alternativa
saudável que pode melhorar a vida de todo mundo”, segundo notícia do seu site.
Muito criticada desde que foi
anunciada, a festa do “Jesus vencedor” poderá ser um imenso fracasso ou mudar
vidas para sempre. Vai depender da adesão dos cristãos norte-americanos e
canadenses. Em seu site, o grupo reconhece que o esforço ainda é tímido e tem
pouca adesão, mas pretende crescer e ter um alcance mundial.
Fonte: Gospel Prime
Fonte: Gospel Prime