Prezado
Irmão, oremos pelos nossos Pastores, pois os dias são difíceis, mas do que
nunca eles precisam de nossas orações, lembremo-nos o que disse o escritor aos
Hebreus, em 13.7, 17 – “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra
de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a
eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas;
para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil”:
Devido a
repercussão internacional do caso do Pastor Yusef Nadarkhani, que foi preso por
se recusar a negar o cristianismo, o julgamento pode ir parar nas mãos do
Aiatolá Ali Khamenei, que é o líder supremo do Irã. Como o Irã é uma Teocracia
(país onde a religião está acima do Estado), ele possui autoridade máxima.
O advogado do Pastor Nadarkhani, Mohammad Ali
Dadkhah, o Tribunal decidiu solicitar ao Aiatolá um parecer sobre o caso, e o
veredicto pode ser dado a qualquer momento, pois envolver Khamenei em assuntos
como esse é incomum.
Nadarkhani
tem 32 anos de idade e lidera uma pequena comunidade evangélica denominada
Igreja do Irã. Ele foi preso em Outubro de 2009 e pode ser condenado à morte
por se afastar da religião de seus pais, o islamismo. Segundo a Lei Sharia, ele
poderia durante o julgamento, negar o cristianismo e se arrepender, porém o
Pastor Nadarkhani se recusa a abandonar a fé em Cristo.
Segundo a
agência de notícias AFP, no último dia 30/09 o vice-governador da região de
Gilan afirmou que o Pastor Nadarkhani não deverá ser condenado à morte por
apostasia, mas sim por supostos crimes contra a segurança nacional.
Diversos
países se manifestaram contra a sentença e fizeram apelos pedindo que o Pastor
fosse libertado, pois ele apenas estava manifestando sua fé, um direito
universal. Dentre os países que se manifestaram, destacam-se Alemanha, França,
Estados Unidos e o Reino Unido.
No
Brasil, alguns parlamentares já solicitaram ao Governo que seja feito um apelo
ao Irã, pedindo misericórdia, porém o Ministério das Relações Exteriores ainda
não se manifestou sobre o caso. Dentre os parlamentares brasileiros que se
manifestaram, estão o Pastor Marco Feliciano e o Bispo Marcelo Crivella.
Fonte: Gospel+